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Congresso em Foco
1/12/2009 20:07
Eduardo Militão
A crise do mensalão do DEM e do governador do Distrito Federal José Roberto Arruda mexeu com as alianças da oposição. Ao anunciar a abertura de processo contra o governador flagrado recebendo maços de dinheiro, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), criticou a postura do PSDB em diversas ocasiões.
Hoje, a Executiva nacional do PSDB decidiu sair da base aliada de Arruda no Distrito Federal.
Maia reclamou do fato de alguns tucanos analisarem o mensalão do DEM como um dos motivos de não colocar o partido na chapa presidencial a ser encabeçada pelo governador José Serra (SP) ou Aécio Neves (MG). O democrata lembrou que o seu partido foi "solidário" à governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), acusada de desviar R$ 44 milhões do Detran.
"Da mesma forma que a direção nacional do DEM foi solidária com a crise por que passa até hoje o PSDB no Rio Grande do Sul, eu não entendo por que alguns tentam misturar temas."
As críticas chegaram a uma suposta omissão dos tucanos. "No Distrito Federal, o Democratas tem o governador hoje e vai julgá-lo. No Rio Grande do Sul, o PSDB tem o governador e não fez nenhum tipo de julgamento", disparou Maia. "Nós vamos decidir. No caso dos outros partidos, não se decide."
O presidente do Democratas afirmou que as crises, "infelizmente", atingem qualquer partido. E que isso não impede em nada uma eleição. "Se crises como essa fossem impedimentos, talvez o PSDB não pudesse ter candidato a presidente", afirmou Maia.
Ele preferiu não comentar o desembarque tucano da gestão de Arruda: "Cada partido toma sua decisão".
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