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Congresso em Foco
10/11/2009 19:11
Mário Coelho
Dois meses após ser eleito indiretamente, o governador de Tocantins, Carlos Henrique Gaguim (PMDB) já tem seu mandato tampão questionado. O DEM entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a cassação do peemedebista e do seu vice, Eduardo Machado, abuso de poder político, captação ilícita de sufrágio e inelegibilidade.
Segundo a ação feita pelo DEM, pelo menos 16 dos 23 deputados estaduais, que são os eleitores no caso de eleição indireta, receberam a promessa de cargos de Gaguim. Para o partido, houve "uma evidente estratégia de captação de sufrágio fazendo uso da máquina pública, por meio do loteamento descarado dos cargos do Executivo".
O partido afirma também que deputados entraram em partidos da base para poder indicar cargos. Entre os casos, o DEM aponta que os deputados Ângelo Agnolin e Paulo Roberto deixaram a própria legenda e migraram para o PDT e PR. Em contrapartida, os deputados teriam indicado os nomeados para as secretarias de Comunicação e de Ciência e Tecnologia.
Além disso, o DEM acredita que Gaguim não poderia concorrer a governador, mesmo em eleição indireta, porque estava exercendo o cargo como governador interino em virtude do afastamento de Marcelo Miranda (PMDB), cassado em setembro pelo TSE, e por ser o presidente da Assembléia Legislativa.
Segundo o DEM, Eduardo Machado, seu vice, também não poderia se candidatar sem se desincompatibilizar do cargo de secretário estadual da Indústria e Comércio, função que exerceu até a sua posse como vice-governador na chapa de Gaguim.
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