Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Câmara aprova renegociação de dívidas municipais com o INSS

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Câmara aprova renegociação de dívidas municipais com o INSS

Congresso em Foco

30/4/2009 1:25

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Rodolfo Torres

Após muita discussão, a Câmara aprovou na madrugada desta quinta-feira (30) a Medida Provisória 457/09, quer permite que os municípios brasileiros renegociem suas dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 20 anos. Contudo, a Casa ainda precisa analisar destaques para concluir a votação da matéria.

Oposicionistas e parte da base aliada do governo acabaram por aprovar um destaque que retira a expressão "até" do prazo da renegociação, o que deixou o parcelamento da dívida rigorosamente em 240 meses. O governo pretendia que essa renegociação se desse ao longo desse período.

"Muitos municípios não conseguiriam chegar a dez parcelas", argumentou a relatora da MP, Rose de Freitas (PMDB-ES), ao pedir que o termo fosse retirado. 

"O presidente foi claro: a renegociação desses débitos seria feita em 240 meses. Não em até 240 meses", afirmou o deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP).  Até mesmo deputados governistas questionaram esse ponto da MP. "Não teremos 240 meses. A situação dos municípios é caótica. A União está tranquila. Pode emprestar US$ 4 bilhões ao Fundo Monetário Internacional", afirmou Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

A oposição, que chegou a anunciar um acordo em plenário, acabou por obstruir a votação. A minoria queria que a redação da MP possibilitasse que os prefeitos pudessem, na renegociação das dívidas do INSS, optar entre um prazo de 240 meses ou de uma parcela fixa de 1,5% da receita líquida municipal.

Como não houve acordo com o governo, a votação entrou pela madrugada. "Hoje é 1,5%. Amanhã pode ser 30%, 50%. Depende do humor e da vontade do técnico da Receita Federal, e da sanha arrecadatória do governo", afirmou o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO).

Em votação simbólica, deputados mantiveram a expressão "no mínimo", referente ao percentual de 1,5% da receita líquida do município a ser paga ao INSS. Após pedido de verificação de quorum, a sessão teve de ser encerrada. 

Pela proposta, os municípios com mais de 50 mil habitantes terão uma carência de três meses. Já os que têm menos de 50 mil habitantes terão carência de seis meses. "Caso a prestação não seja paga na data do vencimento, serão retidos e repassados à Receita Federal do Brasil recursos do Fundo de Participação dos Municípios para sua quitação", afirma a MP. 

Atualmente, as dívidas dos municípios com o INSS chegam a R$ 22,2 bilhões. Por sua vez, o INSS deve aos municípios R$ 25,4 bilhões. (confira o encontro de contas) 

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Senado aprova medida que anistia dívidas junto à União

Senado abre inquérito policial contra ex-diretor

Menor taxa de juros da história, Selic cai para 10,25%

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO AO TARIFAÇO

Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

TRAMA GOLPISTA

Quem são os próximos a serem julgados por tentativa de golpe no STF?

4

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

5

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES