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Congresso em Foco
16/2/2009 18:41
O presidente da Câmara e presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), afirmou há pouco que o partido não vai dar “relevo” às acusações do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). “Repudiamos a afirmação que o PMDB é corrupto”, afirmou Temer, complementando que as acusações de Jarbas são frágeis e não tem especificidade.
Para o presidente da Câmara, a opinião da executiva Nacional do PMDB está contida na pequena nota divulgada pelo partido nesta segunda-feira (16). (leia mais)
Em entrevista publicada pela revista Veja nesse final de semana, o senador pernambucano criticou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL).“Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção", afirmou Jarbas à publicação semanal. (leia mais)
Por sua vez, em entrevista coletiva realizada em seu gabinete nesta segunda-feira, Jarbas Vasconcelos afirmou que abriu um debate sobre a corrupção. “Não retiro uma vírgula, uma linha do que disse ao jornalista”, afirmou. “Não sou eu quem vai adiante com esse processo. A entrevista é apenas a peça inicial”, complementou.
Sem citar nomes de peemedebistas e de integrantes de outros partidos políticos que eventualmente estão envolvidos em esquemas de corrupção, o senador pernambucano destacou que não foi eleito para ser membro do Tribunal de Contas da União (TCU) ou para realizar auditorias.
Jarbas Vasconcelos também disparou sua artilharia contra o governo federal. “O PT não inventou a corrupção, mas a corrupção tem sido uma marca do governo”, avalia.
O senador peemedebista ainda destacou que não concedeu a entrevista para ser expulso do partido, nem para ser candidato a vice-presidente em uma chapa eventualmente encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Contudo, ele confirmou que seu candidato em 2010 é José Serra.
Jarbas revelou que não irá às reuniões da bancada, que agora é liderada pelo senador Renan Calheiros. Em 2007, quando presidia o Senado, Renan retirou Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon (PMDB-RS) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. O senador alagoano estava sendo investigado na ocasião pelo Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. (Rodolfo Torres)
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