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Congresso em Foco
20/10/2008 | Atualizado às 19:16
Os deputados aguardam nesta terça-feira (21), às 13h, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, para um debate sobre a crise financeira mundial. Eles foram convidados para participar de uma comissão geral no plenário da Câmara que quer ouvi-los sobre os efeitos dessa crise na economia brasileira e o que tem sido feito pelo governo para minimizar os impactos.
O mesmo debate deve ocorrer no Senado. Os senadores aguardam Mantega e Meirelles na quarta-feira (22), às 10h, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A presença do ministro e do presidente do BC, no entanto, ainda não está confirmada em ambas as comissões. Segundo a assesoria de imprensa do Ministério da Fazenda e do Banco Central, até o momento, os titulares não definiram as prioridades das agendas.
Mas, para os parlamentares na Câmara, a presença dos chefes está confirmada. Segundo o deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR), a Casa espera ouvir de Mantega e Meirelles quais outras medidas devem ser tomadas pelo governo para amenizar os efeitos da crise no país.
“O Banco Central tem tomado as medidas que devem ser tomadas. Mas o governo deveria ter apresentado outras medidas, do ponto de vista fiscal, e não o fez. No mínimo, o governo deve reverter essa tendência de aumento de gastos públicos”, argumenta o deputado oposicionista.
O requerimento-convite para Mantega e Meirelles foi proposto pelo deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC). A proposta é tratar, em especial, sobre a Medida Provisória 442/08, editada no início deste mês para facilitar auxílio do BC a instituições bancárias brasileiras que estão com dificuldades de conseguir empréstimos temporários, devido à escassez de linhas de crédito internacionais.
CAE esvaziada
No Senado, a presença do presidente do BC e do ministro da Fazenda é confirmada pela assesssoria do senador Aloizio Mercadante (PT-SP). Mas, segundo o senador Pedro Simon (PMDB-RS), um dos autores do requerimento de convite para Mantega e Meirelles irem ao Senado, “há poucas chances” de eles participarem de debate na CAE esta semana.
“A desconfiança é que eles não venham. Eu defendi que esse debate deveria ter sido feito antes e não fazer essa semana, que é véspera de eleições [segundo turno]. E se não foi feito, que fique para a próxima semana. Não tem sentido. Quinta-feira é o último dia de campanha nos municípios”, disse Simon, que acredita que a CAE estará esvaziada. “Se eles confirmarem presença, eu vou para Brasília. Mas estou em apoio à campanha aqui em Porto Alegre”, declarou.
Na CAE, o debate será realizado em audiência pública. A justificativa para o requerimento-convite, de autoria também de Mercadante e do senador João Tenório (PSDB-AL), é que o “otimismo” inicial das autoridades brasileiras em relação à crise diminuiu. (Renata Camargo)
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