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Manchetes das revistas semanais - 31mai2008

Congresso em Foco

31/5/2008 | Atualizado às 19:19

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VEJA

O despertar do dragão
A palavra inflação não faz parte do cotidiano dos 50 milhões de brasileiros com menos de 15 anos de idade, assim como as mudanças freqüentes do nome do dinheiro brasileiro. Desde que veio ao mundo, esse contingente demográfico só consumiu e poupou em real, moeda cuja cédula de mais baixo valor ainda circula desde que foi lançada, em julho de 1994. Essas pessoas cresceram num ambiente de normalidade monetária. Já os demais brasileiros ainda registram na memória o poder destruidor da alta de preços que erodia o poder de compra da moeda e tornava a vida de todo mundo um inferno. Entre julho de 1974, ano em que o dragão da inflação nasceu no Brasil, e o lançamento do real, em junho de 1994, o índice geral de preços da Fundação Getulio Vargas registrou uma alta de 101 240 982 237 321%. É isto mesmo: cento e um trilhões e duzentos e quarenta bilhões por cento. Para se ter uma idéia, se um alfinete comum de aço aumentasse de tamanho esses mesmos 101,24 trilhões por cento, acabaria por atingir o peso de mais de 900.000 toneladas – o suficiente para abastecer o mercado interno nacional por quinze dias. Um litro de água cujo volume crescesse nessa proporção equivaleria a 1 bilhão de metros cúbicos – ou toda a água distribuída na Grande São Paulo em um ano. Um quilo de feijão cujo peso aumentasse em tal proporção representaria a produção brasileira de 312 anos seguidos. Pois o monstro da inflação, que parecia derrotado não só no país, mas no mundo, voltou a assombrar. O sinal de alerta acaba de ser aceso. Os preços internacionais de produtos básicos e essenciais – entre eles o petróleo, os metais e os alimentos – passaram a subir rapidamente, trazendo uma ameaça não vista desde as crises do petróleo dos anos 70.

Nem ciência, nem religião
Na quinta-feira passada, o Supremo Tribunal Federal concluiu um julgamento histórico e liberou o uso de células-tronco de embriões humanos em pesquisas científicas. O processo havia chegado ao Supremo em 2005, suscitando uma questão mais que espinhosa: quando começa a vida? Numa iniciativa inédita, o tribunal convocou uma audiência pública em que consultou 22 estudiosos com treino em genética e neurociência. Mas havia outra visão em jogo – a da religião. Nos três anos pelos quais se estendeu a discussão em torno do caso, foi exatamente isto o que mais sobressaiu: a disputa entre ciência e fé. Seria um erro, contudo, supor que a discussão no Supremo seguiu esse mesmo script. Foi isso que a tornou memorável.

ÉPOCA

Eles são do Exército. Eles são parceiros. Eles são gays
O pernambucano Fernando Alcântara de Figueiredo pisou pela primeira vez em Brasília em 1995, com uma mochila nas costas e uma pequena mala à mão. Tinha 22 anos. Após onze meses no curso preparatório para sargento do Exército em Juiz de Fora, Minas Gerais, ele desembarcava na capital da República para se apresentar ao Batalhão da Guarda Presidencial, unidade conhecida por ter uma das rotinas mais severas da caserna. Foi lá que, dias depois, conheceu o potiguar Laci Marinho de Araújo, outro recém-chegado a Brasília. Laci, que fizera o curso preparatório em Três Corações, interior mineiro, fora escalado para o mesmo BGP. Demorou pouco para os dois se identificarem. Em questão de dias, a amizade parecia vir da infância.

CARTA CAPITAL

O Estado laico venceu
Ainda são incertos os avanços terapêuticos do uso de células-tronco de embriões de seres humanos no tratamento de doenças degenerativas ou em transplantes de órgãos, duas frentes de estudo tidas como promissoras pelos especialistas. Certo é que a decisão a favor das pesquisas científicas na área serviu para reafirmar a separação entre o Estado laico e as diversas religiões, a começar pela Igreja Católica, conforme prescreve a Constituição Federal. Um bom motivo para a quinta-feira 29 entrar para os anais da história, como anteciparam alguns ministros do STF, já que se tratou de avaliar a proteção jurídica à vida, cuja inviolabilidade é garantida pelo texto constitucional.

O pacote meia-boca
Com alarde, os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Reinhold Stephanes (Agricultura) anunciaram, na terça-feira 27, um pacote de valor recorde, de 75 bilhões de reais, para renegociar as dívidas dos agricultores inadimplentes e ampliar os prazos de pagamento. Há até a possibilidade de quitação do débito com 80% de desconto. Segundo Stephanes, “é preconceito achar que os agricultores são caloteiros”. Em oposição à euforia da equipe econômica, o setor rural não desdenhou a iniciativa, mas a classificou de tardia e não abrangente. Têm razão os produtores agrícolas. Assim como o titular da Agricultura.

ISTO É

Uma nova chance para eles
João Pedro, Júlia, Marcos, Ingrid, Claudecir, Denis, Anderson e Kathy. Para esses brasileiros e também para outros milhares de cidadãos, a semana passada foi inesquecível. Ela ficará marcada como o tempo em que a esperança renasceu com força dentro de cada um. Todos são portadores de alguma doença que, no futuro, poderá ser tratada, e quem sabe curada, com terapias realizadas a partir de células-tronco embrionárias – estruturas versáteis capazes de gerar qualquer tecido do corpo. Com a liberação definitiva na quintafeira 29, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), das pesquisas com essas células, a expectativa é que os estudos proliferem pelo País.
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