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Congresso em Foco
14/5/2008 | Atualizado às 15:32
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, entregou hoje (14) sua defesa ao corregedor da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE). Paulinho é suspeito de envolvimento em fraudes no Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). A PF investiga indícios de que o deputado tenha sido beneficiado em R$ 325 mil de propina em troca da liberação de um empréstimo do BNDES à prefeitura de Praia Grande (SP).
A defesa de Paulinho pede o “imediato arquivo” do processo, tendo em vista que “não há base empírica nenhuma juridicamente idônea ao seguimento do procedimento parlamentar vertente.”
O pedetista destaca que a acusação é baseada “apenas e tão somente por reportagens da imprensa escrita sobre a operação da Polícia Federal que, batizada de ‘Santa Tereza’, teria detectado “suposto esquema de desvio de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).”
“Aludida matérias ‘jornalísticas’, a seu turno e máxime no que tange ao pretenso – e puramente conjectural – envolvimento do signatário em tal suposta ilicitude não encerram senão meras impressões pessoais, interpretações subjetivas de diálogos telefônicos entre terceiros”, afirma a defesa do parlamentar.
O documento ressalta que “não se apontou nenhum, literalmente nenhum, decididamente nenhum, rigorosamente nenhum, dado concreto, palpável, objetivo, efetivamente denotativo de qualquer participação” de Paulinho no esquema de desvios no BNDES.
“Atirou-se seu nome no lodaçal da infâmia com a alusão a que teria recebido propina do ‘esquema’, mas nada se apresentou, em real perspectiva – leia-se, pois: documentalmente, materialmente -, em ordem a demonstrar a percepção, por ele, de qualquer valor a tal título”.
Na semana passada, em discurso na tribuna da Câmara, Paulinho afirmou: “O relatório da PF tem três menções, e lá está escrito que ‘possivelmente’ seriam do deputado Paulo Pereira da Silva. Levei o relatório a um dos advogados mais renomados do país e perguntei: o que tem contra mim? E ele disse: nada”, relatou o parlamentar, queixando-se de que, a partir da divulgação do relatório para a imprensa, ele virou “suspeito, criminoso”. “Pautei minha vida na luta e na defesa do direito dos trabalhadores”, ressaltou. (Rodolfo Torres)
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