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Congresso em Foco
15/4/2008 | Atualizado às 13:23
Depois de uma reunião que durou 40 minutos, deputados e senadores da base aliada e da oposição chegaram a um acordo para evitar, por ora, o fim dos trabalhos da CPI dos Cartões Corporativos.
A base aliada concordou em votar requerimento que permite à CPI ter acesso a dados sigilosos referentes aos gastos da Presidência com os cartões corporativos, em poder do Tribunal de Contas da União (TCU). A oposição, por sua vez, se comprometeu a não divulgar as informações para não prejudicar as investigações.
A presidente da comissão, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), anunciou cinco pontos de consenso entre os membros da comissão. O primeiro a CPI irá solicitar ao Gabinete de Segurança Institucional uma relação do que é considerado sigiloso nos gastos governamentais.
Depois, serão criadas quatro sub-relatorias para auxiliar o trabalho do relator. A comissão irá encaminhar ao Tribunal de Contas da União um pedido de compartilhamento de auditorias feitas nas contas governamentais, inclusive os anexos; além disso, a CPI quer que técnicos do tribunal acompanhem as sessões e auxiliem os congressistas nas investigações.
Por último, Marisa anunciou que os requerimentos serão colocados em votação amanhã. Estão na pauta mais de 100 pedidos de quebra de sigilo e convocações.
O líder do DEM, senador José Agripino (RN) afirmou que a reunião foi de entedimento e não de "acordão". O senador considera necessário que a comissão investigue as caixas de documentos enviadas pelo governo com os gastos de cartões corporativos e contas tipo B. "Se estas caixas não produzirem resultados vão se transformar nas charges dos jornais em caixas de pizza", declarou. (Tatiana Damasceno)
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