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Manchetes das revistas desta semana

Congresso em Foco

5/4/2008 8:34

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VEJA

O plano A e o B
O presidente Lula vestiu o uniforme de campanha. Já visitou treze estados e quer visitar outros treze até o fim do ano. Na segunda-feira, esteve no Rio de Janeiro, onde participou da cerimônia para anunciar o início das obras de um complexo petroquímico. Lá, como se estivesse num comício, atacou a oposição. No Rio Grande do Sul, o presidente visitou um estaleiro e uma universidade. Cercado de políticos aliados, mais uma vez mandou bala na oposição, chamando de incompetentes os governos anteriores ao seu.

Na sexta-feira, Lula esteve em São Paulo para lançar um programa de incentivo ao turismo na terceira idade. Para se ter uma idéia do ritmo intenso da agenda presidencial, basta citar que o presidente viajou mais vezes no mês passado do que em setembro de 2006, quando estava em plena campanha pela reeleição. Existem várias razões para explicar o ímpeto de Lula nos palanques, além da mais óbvia de todas: ele adora esse tipo de aparição pública em que domina a cena. Alimentar a candidatura da ministra Dilma Rousseff à sucessão é outra razão. Instalar o clima de campanha é também uma cortina de fumaça para tirar do foco o escândalo do dossiê dos gastos da Presidência passada.

Amigo de Lula é condenado a devolver dinheiro
Há quase quatro anos, uma reportagem de VEJA revelou os detalhes de uma investigação do Ministério Público do Distrito Federal sobre as contas da ONG Ágora, entidade ligada ao PT e dirigida pelo empresário Mauro Dutra, amigo do presidente Lula. Documentos apreendidos mostravam que a ONG, fundada em 1993, dominava uma tecnologia de fraude que ficou muito conhecida nos últimos tempos: o uso dos pobres como isca para desviar dinheiro público. As ONGs recebem milhões do governo para ajudar comunidades carentes, simulam serviços, justificam gastos inexistentes com notas fiscais frias e somem com o dinheiro.

A Ágora, criada por um influente grupo de petistas, seguia o mesmo roteiro. Na teoria, dedicava-se a organizar cursos de capacitação para trabalhadores. Ao examinarem notas fiscais frias e ouvirem funcionários da ONG, os promotores constataram que a entidade tinha uma imensa capacidade de sumir com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O Ministério Público pediu, então, à Justiça que Mauro Dutra devolvesse 900 000 reais desviados. Como sempre, sobrevieram os previsíveis desmentidos, as chicanas jurídicas, e os anos se passaram – mas eis que, em setembro de 2007, sem alarde, a Justiça finalmente reconheceu a fraude e condenou em última instância o amigo de Lula.

Dossiê: governo se esforça para não identificar o autor
O dossiê com gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está há mais de quinze dias sem pai nem mãe. Revelado por VEJA há duas semanas, o dossiê é uma compilação de despesas do ex-presidente, da ex-primeira-dama Ruth Cardoso e de alguns de seus principais ministros entre 1998 e 2002. O papelório foi produzido na Casa Civil da Presidência da República e usado para intimidar parlamentares que pretendiam investigar despesas do presidente Lula e de sua família na CPI dos Cartões.
Desde que VEJA comprovou a existência do dossiê, o governo já apresentou inúmeras versões para o mesmo fato.

Na semana passada, surgiu mais uma. O governo levantou a suspeita de que o dossiê teria sido produzido por um funcionário infiltrado pela oposição. O presidente Lula chegou a afirmar que as informações sigilosas foram "roubadas" e que a ministra Dilma Rousseff, a chefe da Casa Civil, é vítima de "chantagem política". Lula não disse quem roubou os dados nem explicou por que a ministra estaria sendo chantageada. Por que o hostil "ladrão" roubaria dados da era FHC e não da era Lula é apenas mais um dos enigmas que as explicações oficiais acabam criando em torno do caso. O maior dos enigmas continua de pé desde o primeiro dia: por que motivo todo o esforço oficial está em tentar encobrir a identidade de quem, dentro do Palácio do Planalto, mandou produzir o dossiê? Fatos são coisas teimosas. Eles não somem por decreto.

Seis homens, um destino
Gestão é o "ato de gerir; gerência, administração", segundo o Aurélio. Simples? No mundo das empresas, sim. Ali, gestão é a soma dos processos que garantem a sobrevivência e a lucratividade e estabelecem os requisitos mínimos para o crescimento. Na vida pública brasileira, esse conceito esteve ausente durante quase toda a história do país. O que se vai ler aqui é a história de seis governadores que decidiram mudar isso e gerir seus estados com racionalidade e objetivos claros, criando no processo as bases do Brasil do futuro.

Esta reportagem não trata de feitos tradicionalmente alardeados pelos políticos. Seus protagonistas demitiram funcionários, interromperam obras, acabaram com regimes especiais de impostos que beneficiavam determinadas empresas ou puseram abaixo casas construídas irregularmente. Aécio Neves, de Minas Gerais, Eduardo Campos, de Pernambuco, José Serra, de São Paulo, José Roberto Arruda, do Distrito Federal, Paulo Hartung, do Espírito Santo, e Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, pertencem a quatro partidos diferentes e têm trajetórias políticas distintas. São donos de estilos pessoais até antagônicos, mas concordam em que sem gestão não há governo.

ÉPOCA

Ela sabia?
Desde o início do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo vem tentando manter o sigilo sobre os gastos com a família presidencial, que no Brasil são pagos com dinheiro público – do alfinete ao equipamento da segurança. Tem sido uma luta inglória. Em primeiro lugar, é difícil convencer alguém de que é necessário manter em segredo a qualidade dos vinhos servidos no Palácio da Alvorada. Em segundo lugar, porque esses gastos estão vindo a público aos poucos, sempre de maneira desastrosa para a imagem do governo.

Na defesa de um segredo talvez inútil – e no mínimo questionável –, o Palácio do Planalto acabou oferecendo à oposição uma boa trincheira para atacá-lo no Congresso. Nessa batalha, acabou ferida a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que comanda um plano de investimentos de R$ 500 bilhões, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e até duas semanas atrás ocupava o primeiro lugar na fila de possíveis candidatos do PT à sucessão presidencial. “Foi endereçada a mim”, disse Dilma sobre a ação que a deixou no centro de uma crise política.

ISTOÉ
Lula no melhor dos mundos
Na semana passada, enquanto governistas e oposicionistas se engalfinhavam no Congresso em torno dos gastos com os cartões corporativos, o presidente Lula fazia aquilo que mais gosta: corria o Brasil, subindo em palanques, anunciando as boas novas do seu governo. Lula parecia absolutamente imune às chuvas e trovoadas que vinham de Brasília. Ele saboreava os dados de duas pesquisas que chegaram ao seu conhecimento ao mesmo tempo, e que, somadas, explicam as razões de sua euforia.

Pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria apontou que Lula bateu seu próprio recorde de popularidade. Nada menos que 58% da população considera seu governo ótimo ou bom. É o maior índice desde a posse em seu primeiro mandato, em 1º de janeiro de 2003. E as razões para isso estavam em outro dado que Lula também tinha acabado de receber: graças à estabilidade econômica nos últimos dois anos e às políticas sociais, a maior parte da população brasileira (46%) agora é de classe média. Desde 2005, 20 milhões de pessoas deixaram as classes pobres (D e E) e ascenderam à classe média, mesmo que baixa.

CARTA CAPITAL

O dossiê virou complô
A oposição ainda espumava em direção ao Palácio do Planalto, mas até o final da semana um único nome tinha vindo à tona como responsável pelo vazamento de informações sigilosas, no caso do suposto dossiê que o governo teria preparado para ameaçar a oposição na CPI dos Cartões Corporativos. O nome é de um tucano, o senador Álvaro Dias, do Paraná, que admitiu ter sido uma das fontes de informação da revista Veja, na reportagem divulgada em 26 de março, na qual o governo Lula era acusado de “chantagear” o PSDB com uma compilação de gastos do primeiro escalão do governo FHC.

O cenário que se descortinava, ao contrário de um dossiê governista, era o de um complô montado pelos oposicionistas para atingir a pré-candidata de Lula à Presidência, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Um complô no qual estavam não somente políticos, como a mídia em peso.

Lula já provou que sabe perder. Falta o resto
O nordestino Luíz Inácio da Silva era um homem marcado para perder. Mas ele soube vencer. Escapou com determinação das adversidades sociais e alcançou a Presidência da República num clube em que só se entrava com diploma superior na mão. As exceções ficavam por conta do uso da força.

Lula subverteu a regra. Mas só depois de ter perdido três eleições. Nesse período, ele soube se comportar como derrotado, mesmo à frente de um partido que batia cabeça e não tinha a noção exata da própria identidade. Em 2002, chegou a vez de Lula ganhar.

Ele teve dois anos de armistício dos derrotados. O episódio do Valerioduto (uso de dinheiro não contabilizado para as campanhas eleitorais) deu à oposição uma plataforma de ação: um discurso de hipócritas da ética. Contra a vontade da mídia, a descrença dos políticos e a desconfiança dos empresários, foi reeleito em 2006. Ganhou de Geraldo Alckmin, o preferido do establishment.

A partir daí, a popularidade e a aprovação do governo entraram em ascensão. A oposição radicalizou ainda mais. Parece ter sido esse o pretexto para Lula adotar um discurso de retaliação. O tom mordaz, desafiador, irônico, do presidente exibe uma desnecessária ostentação da vitória que não se adapta aos bons vencedores. Lula, líder político, sabe perder. Falta provar, no poder, que sabe ganhar.

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