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Congresso em Foco
3/4/2008 | Atualizado às 11:51
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que, enquanto ocupar o cargo, não permitirá que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, seja convocada por qualquer comissão da Casa. Jucá reagiu à dupla convocação da ministra, aprovada hoje (3) na Comissão de Infra-Estrutura do Senado, anunciando que recorrerá ao Plenário para derrubar a decisão do colegiado (leia mais).
"Enquanto for líder, não vou permitir [a convocação da ministra] . A intenção não é discutir o PAC. A intenção é clara: atingir a ministra Dilma Rousseff", protestou o líder do governo.
Cartões
No mesmo instante em que a CPI dos Cartões Corporativos estava reunida, a Comissão de Infra-Estrutura, presidida pelo tucano Marconi Perillo (GO), aprovou dois requerimentos: um convocando a ministra da Casa Civil para explicar o andamento do Programa de Aceleração do Crescimento e outro para falar sobre a Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Um aditamento feito pelo senador goiano incluiu a discussão sobre os cartões corporativos na pauta.
No momento da aprovação do requerimento, não havia um único representante da base governista na comissão. "Lamentavelmente, a base do governo havia sido instruída a não comparecer, para não dar quorum. Aprovamos com a ausência da base do governo, mas com quorum", defendeu-se Marconi. "Esta comissao gostaria de rechaçar de forma veemente qualquer ilação de que faz manobras regimentais", afirmou ao rebater as críticas de Jucá de que teria manobra regimentalmente para constranger o governo.
O tucano alegou que, apesar de ter sido convidada há mais de 12 meses para debater o PAC e a usina de Belo Monte, Dilma não atendeu ao pedido da comissão. Por isso, segundo ele, o colegiado decidiu convocá-la a comparecer duas vezes ao Senado nos próximos 30 dias para tratar dos dois assuntos.
Inicialmente, Jucá disse que não via problemas na convocação da ministra para falar sobre o PAC e que recorreria contra a inclusão dos cartões corporativos na pauta. Diante do recuo do presidente da comissão, que retirou o requerimento que tratava dos cartões, o líder do governo afirmou que não aceitaria a convocação da ministra por qualquer motivo enquanto persistirem os ataques a Dilma. O peemedebista anunciou que irá recorrer ao próprio colegiado, na próxima reunião, e ao Plenário. (Edson Sardinha)
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