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Congresso em Foco
20/11/2007 | Atualizado 21/11/2007 às 15:24
O presidente em exercício do Senado, Tião Viana (PT-AC), garantiu que tanto a prorrogação da Constribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) quanto o pedido de cassação do presidente licenciado da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), serão votados "neste exercício legislativo".
De acordo com o petista, as denúncias de que Renan teria usado "laranjas" para comprar veículos de comunicação devem ser julgadas em plenário "ou no dia 4 ou no dia 5 do próximo mês". O primeiro turno da votação da CPMF, segundo ele, ficaria para o dia 14 de dezembro.
"Há um prazo regimental a ser cumprido e tanto o caso do senador Renan Calheiros quanto a CPMF serão votados ainda neste exercício legislativo", disse Tião.
Questionado sobre se as estratégias da oposição não poderão atrasar esses prazos e levar a votação da CPMF para o próximo ano, o presidente do Senado foi categórico: "Estou tranqüilo de que a votação da CPMF se dará no máximo até o dia 14".
Tião Viana também criticou a atitude do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), de atrasar a entrega de seu parecer sobre o caso Renan à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
"A atitude do senador Arthur Virgílio e do PMDB é de aproximar o caso Renan da CPMF. Houve sobreposição dos casos e nós teremos que conviver com isso", disse o senador acreano. "Eu acho que o melhor para Casa seria que esses assuntos estivessem desvinculados", acrescentou.
Retorno
Tião Viana disse não saber o que o senador Renan Calheiros fará quanto a sua licença da presidência. "Há um diálogo entre os líderes Romero Jucá [PMDB-RR, líder do governo] e Valdir Raupp [PMDB-RO, líder do partido na Casa] com o senador Renan sobre isso", disse o petista.
A licença solicitada pelo senador alagoano vence nesta semana. A partir daí o senador tem três opções: renovar a licença, voltar à presidência ou renunciar à função. (Soraia Costa)
Atualizada às 12h07
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