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Chinaglia pede investigação sobre agressão no Senado

Congresso em Foco

12/9/2007 | Atualizado às 13:34

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O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), vai pedir uma investigação para apurar os culpados pela pancadaria entre deputados e seguranças do Senado. “Tem que apurar as responsabilidades. Agressão física é inadmissível”, disse Chinaglia.
 
As declarações foram dadas depois de uma rápida conversa, no cafezinho da Câmara, com deputados que conseguiram liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) para assistirem à sessão secreta que definirá o futuro do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). A confusão começou quando esses parlamentares tentaram entrar no plenário do Senado.
 
Chinaglia lamentou o ocorrido e afirmou que conversará com o vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), para deixar claro o seu protesto. “Aqui na Câmara sempre vamos receber bem os senadores”, disse o presidente da Casa. Ele ressaltou que atacar parlamentares significa agredir a população que os elegeu. “Se fosse na Câmara, eu abriria uma comissão para investigar.”
 
O petista lembrou que a pancadaria não pode desviar a atenção do principal assunto, o julgamento de Renan. Ele não quis dar sua opinião sobre a eventual cassação ou absolvição do acusado.
 
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) comemorou a postura de Chinaglia. “Foi uma posição firme, como esperávamos do presidente da Câmara. Nem no auge da ditadura tínhamos visto isso”, lembrou o deputado.
 
Luciana Genro (Psol-RS), que saiu com um corte no pé, disse que a agressão ilustra bem a “regra medieval” do voto secreto. “É um símbolo da truculência como o povo vem sendo tratado em razão da sessão secreta”, reclamou.
 
Jungmann lembrou que, antes da confusão, tinham a autorização do senador Tião Viana (PT-AC), vice-presidente da Casa e presidente da sessão secreta que decidirá o futuro de Renan. Entretanto, os seguranças não quiseram ouvir os argumentos dos deputados, ainda segundo Jungmann.
 
Quem manda
 
Reservadamente, seguranças do Congresso lembraram que não poderiam cumprir a decisão judicial do STF. O motivo: quem manda no Senado é Renan Calheiros – e não Tião Viana. “Ora, não tem essa de liminar judicial. O chefe da segurança é homem de confiança do Renan. E a ordem, vinda de cima, era barrar”, relatou um segurança do Congresso que participou da confusão.
 
Chinaglia evitou responsabilizar Renan pela confusão. Disse que há uma pessoa responsável por tudo, aquela que cuida diretamente da segurança. “Quando você tem um comando, tem um chefe”, disse o presidente da Câmara. (Eduardo Militão)
 
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