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Congresso em Foco
11/9/2007 | Atualizado às 12:12
Faltando apenas um dia para o Senado decidir sobre seu futuro político, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) descartou a hipótese de se afastar da presidência da Casa. "Qualquer coisa que diga respeito à licença ou renúncia não faz parte da minha personalidade", afirmou o presidente do Senado, que é acusado de ter despesas pessoais pagas por lobista de uma empreiteira.
"Eu lutei por 120 dias com sofrimento, dor e exposição da minha família para provar a minha verdade e a minha inocência. Não tem absolutamente nenhum sentido que agora se faça isso. Seria um desrespeito ao Brasil e ao Senado brasileiro", declarou Renan.
Um pouco mais cedo, o senador Renato Casagrande (PSB-ES) disse estar confiante de que os senadores responderão a crise. "Se Renan permanecer, a crise continua", afirmou o relator do primeiro processo contra o presidente da Casa. Sobre a possibilidade de renúncia de Renan, Casagrande ironizou: "Se isso acontecer, ficará parecendo um 'chá das cinco'".
O primeiro julgamento
Amanhã será o julgamento apenas da primeira representação movida contra o presidente do Senado. Mesmo que consiga ser absolvido, a paz de Renan Calheiros ainda estará longe de ser alcançada. Ainda restam no Conselho de Ética da Casa mais dois processos esperando desfecho.
Renan também é suspeito de usar laranjas para comprar empresas de comunicação em Alagoas e de favorecimento de uma cervejaria, que teria comprado uma empresa de refrigerantes de seu irmão, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), acima do preço de mercado. O irmão de Renan também responde a processo por quebra de decoro parlamentar. Seu caso está no Conselho de Ética da Câmara. (Ana Paula Siqueira)
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