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Congresso em Foco
26/6/2007 | Atualizado às 13:44
Para o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) parece ser uma das poucas unanimidades no Congresso Nacional: "O PT não gosta, o PSDB também não", avalia.
O goiano acredita que, pelo ânimo dos senadores, as suspeitas sobre uma conversa telefônica em que o peemedebista discute com o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklin de Moura a partilha de R$ 2,2 milhões serão investigadas com o mesmo afinco que o caso Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Pelo ânimo dos senadores, e não pelos fatos, o caso Roriz será investigado e terá tratamento idêntico ao caso Renan, mas dessa vez não existirão os ‘simpaticões’".
Segundo Roriz, os R$ 2,2 milhões seriam do empresário Nenê Constantino Oliveira, dono da Gol Linhas Aéreas, que o teria emprestado R$ 300 mil para comprar uma bezerra. Em nota, ele tentou explicar toda a situação ontem, mas muitas dúvidas permaneceram. Entre elas: por que alguém emprestaria R$ 300 mil dando um cheque de R$ 2,2 milhões para receber R$ 1,9 milhão de volta em espécie (leia mais).
Demóstenes chamou atenção, contudo, para o risco de, com as apurações simultâneas das denúncias contra Renan e Roriz, "um caso abafar o outro". "A investigação das denúncias contra Renan não tem como parar. Vamos ficar batendo na mesma tecla até que se concluam as investigações", ponderou.
Renan Calheiros é acusado de ter aceitado que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, pagasse a pensão de sua filha com a jornalista Mônica Veloso. O Conselho de Ética do Senado analisa uma representação do Psol sobre o caso, mas o processo está sem relator desde quarta-feira, quando Wellington Salgado (PMDB-MG), nomeado relator substituto após o pedido de licença de Epitácio Cafeteira (PTB-MA), renunciou ao cargo. (Soraia Costa)
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