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Congresso em Foco
5/6/2007 | Atualizado às 21:26
Em depoimento à Corregedoria do Senado, o funcionário da construtora Mendes Júnior Cláudio Gontijo disse hoje (5) que todo o dinheiro utilizado para pagar a pensão da filha de três anos do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) com a jornalista Mônica Veloso era do peemedebista.
De acordo com Romeu Tuma (DEM-SP), corregedor do Senado, Gontijo ressaltou que "todo o dinheiro que entrou na sua mão saiu do Renan". "O Gontijo foi convincente, sereno, tranqüilo e confirmou as datas", disse Tuma. Gontijo também confirmou ser amigo de Renan há mais de 20 anos, conforme o parlamentar declarou em discurso no Senado.
"O Gontijo tinha na mulher do senador [Renan] e no próprio senador como uma família', afirmou Romeu Tuma. No entanto, Tuma também afirmou que ainda será necessário comprovar se o dinheiro sacado por Renan era efetivamente entregue à Mônica.
"Eu quero que ela me apresente documentos. Eu não posso pedir a quebra do sigilo dela, mas temos que chegar se esses depósitos foram mesmo para ela", disse. (Rodolfo Torres)
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O ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, confirmou ontem (4) a posse do professor Mangabeira Unger na Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo. "Não tem razão para ele não vir. Acredito que esteja tudo resolvido", disse ao jornal O Estado de S. Paulo.
Forte opositor do primeiro mandato do presidente Lula, Mangabeira foi indicado para o cargo pelo vice-presidente, José Alencar – ambos pertencem ao PRB. Na semana passada, informações acerca de um processo movido pelo professor contra a Brasil Telecom – telefônica que tem como acionistas fundos de pensão de estatais – gerou mal-estar no governo.
Walfrido chegou a colocar a questão em termos claros: ou Mangabeira desistia do processo, ou desistia de ser ministro. Em carta enviada ao presidente Lula, ele comunica que desistiu do processo. (Carol Ferrare)
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