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Congresso em Foco
24/5/2007 | Atualizado às 19:31
Os governistas precisaram sair em defesa da Polícia Federal durante a sessão que está acontecendo neste momento no plenário do Senado. Durante seu discurso, o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB na Casa, questionou o motivo de alguns nomes aparecerem como suspeitos e outros não na cópia do inquérito que recebeu, referente às investigações da Operação Navalha da PF.
"Eu quero saber se estou diante de uma polícia republicana, que está disposta a cumprir a lei e a Constituição e a prender corruptos de Norte a Sul do país, ou se estou diante de uma polícia que visa perseguir desafetos e proteger corruptos de dentro do governo", disse o senador.
A líder do PT na Casa, Ideli Salvatti (SC) pediu a palavra em seguida, mostrando-se indignada com o comentário. "Não foram os ministros e nem ninguém do Executivo que fizeram os mandatos judiciais. Toda a ação da Polícia Federal foi comandada pelo Ministério Público e pelo Judiciário. E não queremos defender ninguém do PT, até porque já foram divulgados nomes de nosso partido nessa operação", argumenou a senadora.
Em resposta Arthur Virgílio defendeu a abertura de uma CPI ainda mais ampla do que a da Navalha, que investigaria a ação das empreiteiras como um todo. Essa CPI das Empreiteiras já havia sido sugerida pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS) logo após a conclusão das investigações sobre os anões do orçamento.
Depois do senador tucano, Ideli subiu à tribuna e ampliou sua defesa à Polícia Federal, espetando ainda a postura de alguns senadores, que se mostraram contrários a criação de uma CPI para investigar a máfia das obras públicas. “Há dois pesos e duas medidas no comportamento de alguns aqui”, disse.
Sobre a Polícia Federal, Ideli Salvatti descartou que ela esteja partidarizada, lembrando que o ministro Tarso Genro determinou a abertura de uma investigação para avaliar a atuação da corporação na Operação Navalha.
Ela também citou que, desde 1985, apenas dois ministros da Justiça não foram filiados a algum partido. São eles: Alexandre Dupeyrat, durante o governo Itamar Franco e o antecessor de Genro, Márcio Thomaz Bastos, que ocupou a pasta de janeiro de 2003 até março deste ano. (Soraia Costa e Lucas Ferraz)
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