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Congresso em Foco
24/5/2007 | Atualizado às 18:23
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), afirmou hoje (24) na tribuna do Senado que não tem dúvidas a respeito da instalação da CPI da Navalha na Casa. O tucano propôs que a CPI das ONGs ceda o seu lugar para a CPI que investigará as obras públicas.
“Está é mais urgente, é mais importante, essa vai passar o país a limpo. Essa vai dar o direito de cada um andar de cabeça erguida neste país”, afirmou o parlamentar. “A situação está intolerável... Este país não terá futuro qualquer se não resolver o problema da corrupção, que está virando endêmica”, disse. “Corrupção e democracia não ficarão juntas, uma das duas entidades será derrotada. E eu temo que a democracia perca”, sentenciou.
Inquérito com tarja
Virgílio afirmou que recebeu em casa um inquérito que apresentava tarjas pretas, encobrindo, desta forma, informações do relatório da Polícia Federal sobre a Operação Navalha. Segundo ele, o documento foi entregue a seu filho de 15 anos, que não soube dizer quem era a pessoa.
Os senadores questionaram quem teria colocado as tarjas, que encobrem alguns nomes e deixam expostos outros. Uma das suspeitas é de que as tarjas estejam encobrindo nomes de parlamentares, pois o seu julgamento só cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Para tentar descobrir o mistério, a senadora Ideli Salvatti (SC), líder do PT no Senado, ligou para o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda. "A ministra Eliana Calmon pediu o desentranhamento das partes relacionadas com outras investigações que correm em segredo de justiça. E o Paulo Lacerda me explicou que quando os advogados pedem cópias do inquérito, as partes sigilosas são retiradas ou escondidas, o que pode justificar essas tarjas", disse a senadora. (Rodolfo Torres e Soraia Costa)
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