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Câmara vota mínimo sem política de reajuste

Congresso em Foco

16/5/2007 | Atualizado às 21:40

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Após muita discussão, a Câmara se prepara para votar, na noite de hoje (16), o aumento do salário mínimo sem a emenda que define uma política de longo prazo para o seu reajuste. A oposição conseguiu que a política de aumentos só seja discutida na terça-feira (22). 

Das 17h às 19h de hoje, os deputados deixaram o plenário para uma reunião na presidência da Casa por conta de uma divergência da oposição. (leia)

Antes, o relator da matéria, Ângelo Vanhoni (PT-PR), apresentou um texto à Medida Provisória 362/07 em que a menor remuneração do trabalhador brasileiro será reajustada de acordo com a inflação e mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB). Este ano, o salário mínimo aumentou 8%, passando de R$ 350 para R$ 380. Com o novo indexador, Vanhoni acredita que o valor do mínimo vai subir 5% a cada ano, já descontada a inflação.

Entretanto, os oposicionistas não concordaram. Eles acreditam que o valor vai reduzir o percentual de aumento do mínimo. “Achamos que o projeto é ruim. Vamos mostrar que o governo pode dar mais. O governo está sendo pão duro”, reclamou o líder do DEM, Ony Lorenzoni (RS). Para ele, os aumentos têm que ser discutidos todos os anos no Congresso.

A chiadeira deu certo. Depois de se enfurnarem no gabinete do presidente, Arlindo Chinaglia (PT-SP), os líderes de governo e oposição decidiram retirar uma emenda da medida provisória, vinda de uma comissão especial que analisou o mínimo. O recurso contra essa emenda só será apreciado na terça-feira (22). Se for aceito, o Plenário vai apreciar a política de reajuste. Se não, o assunto vai diretamente para o Senado, segundo Vanhoni. 

Aposentados 

Outro assunto que motivou impasse foi o reajuste para os aposentados que ganham mais que 1 salário mínimo. A oposição quer que eles tenham o mesmo aumento que os colegas que ganham a menor remuneração brasileira. Na reunião na presidência, não houve acordo. “Vamos defender isso em plenário”, disse Onyx, ao sair do gabinete de Chinaglia, na noite de hoje. 

Além disso, os deputados vão votar, nominalmente e em bloco, uma série de outras emendas que propõem um salário mínimo maior que os R$ 380 da Medida Provisória. 

Teatro 

 O vice-líder do governo, Beto Albuquerque (PSB-RS), disse que ter o reajuste garantido todo ano é “melhor que fazer circo” todos os anos, numa alfinetada nos oposicionistas. Para Ciro Gomes (PSB-CE), faz parte do jogo oposicionista reclamar que o salário mínimo é baixo. “O governo quer um salário prudente. Eles propõem salário maior. Depois,o governo veta. É um teatro. No fim, é isso”, analisou. 

Ciro ainda condenou uma suposta tentativa de jogar os aposentados contra os governistas. “É uma tentativa de excitar um grupo de pessoas. Estão misturando alhos com bugalhos.” 

Onyx negou a idéia do salário mínimo “prudente”. Disse que existe caixa para pagar um salário maior. E discordou da tese de jogo de cena. “Quem gosta de representar é o Ciro Gomes, e não nós”, disparou o gaúcho. (Eduardo Militão)
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