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Congresso em Foco
23/4/2007 | Atualizado às 16:13
O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse hoje (23) que concorda com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cezar Peluso, que mandou soltar quatro dos 25 presos pela Operação Furacão, da Polícia Federal.
Foram soltos nesse final de semana os desembargadores Ernesto da Luz Pinto Dória, José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo de Siqueira Regueira. O procurador-regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira também foi solto. Segundo Peluso, a liberação dos presos não trará prejuízos às investigações.
"Acato inteiramente a decisão da Justiça. A Justiça entendeu que não haveria prejuízos para o andamento do processo e fez a sua liberação. Do ponto de vista rigorosamente técnico, não há nenhum erro nas decisões que foram tomadas até agora", disse.
Tarso Genro também afirmou que o seu assessor especial no ministério Zaquel Teixeira, que foi citado nas conversas telefônicas interceptadas pela PF, não será afastado.
"Houve citação de marginais do nome dele. Já falei com a PF e não há investigação, indício ou preocupação quanto a isso. Não há o que corrigir quanto a ele no ministério", disse.
Corporativismo?
O ministro do STF Marco Aurélio Mello saiu em defesa do colega Cezar Peluso e afirmou que a decisão de liberar os quatro presos não pode ser traduzida como uma atitude corporativista.
"Não há corporativismo. A atuação judicante é uma atuação que se faz sem se levar em conta a capa do processo, os envolvidos. O que se considera é o conteúdo do processo", afirmou Marco Aurélio.
"O que ocorreu foi que o ministro enfrentou a matéria no âmbito da respectiva competência. Só deliberou quanto àqueles que estão vinculados ao procedimento que corre no Supremo. Como ele desmembrou e mandou o restante do inquérito para o Rio, incumbirá à juíza decidir", complementou. (Rodolfo Torres)
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