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Congresso em Foco
11/4/2007 | Atualizado às 13:51
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro da Defesa, Waldir Pires, negou que tenha havido qualquer crise ou dificuldade nas relações entre o ministério, a Aeronáutica, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) e a Infraero. Ele classificou a defasagem em equipamento e pessoal especializado como rotina dos setores aéreos de países em desenvolvimento.
Segundo Waldir Pires, a transferência da gerência da crise desencadeada pela paralisação dos controladores de vôo no último dia 30 para o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, foi a decisão mais acertada. Pires avalia que não tinha legitimidade política para gerir a crise porque, de acordo com a Constituição Federal, a autoridade sobre os controladores é da Aeronáutica. Referindo a si mesmo na terceira pessoa, Pires afirmou que "o ministro sabe que não tem competência [legal] para realizar as medidas que precisavam ser tomadas".
O ministro defendeu, ainda, a postura do presidente Lula de negociar com os controladores. "Quanto o presidente assume uma posição, o faz como detentor da soberania nacional. Quando o presidente toma uma posição em benefício do clima de paz na sociedade, o faz com a competência ilimitada da soberania nacional". Segundo ele, os diagnósticos da crise estão sendo realizados e aprimorados.
Após a fala do ministro, o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Celso Russomanno (PP-SP), decidiu abrir a audiência para perguntas do cidadão. Russomano sugeriu que quem estivesse acompanhando a audiência pela TV Câmara ligasse para a ouvidoria da Casa e fizesse perguntas aos convidados. As questões seriam repassadas aos deputados, que as apresentariam aos palestrantes. Os parlamentares, contudo, rechaçaram a idéia. Russomanno cedeu ao apelo da maioria e restringiu o debate às perguntas dos deputados. (Carol Ferrare)
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