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Congresso em Foco
24/3/2007 | Atualizado às 6:41
Logo depois de empossado ontem, o novo ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, mostrou o tom que pretende dar à sua gestão no comando da articulação política do governo. Gentil com a oposição, deixou claro que não será como os antecessores José Dirceu e Tarso Genro. Walfrido - que, segundo disse Lula ao discursar na solenidade, "é o ministro que mais gosta de deputado e senador" - não quer abrir mão do corpo-a-corpo com parlamentares.
O primeiro passo de Mares Guia no novo cargo deve ser começar a negociação com a oposição para aprovar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê um total de R$ 503,9 bilhões em investimentos nos próximos quatro anos. "A oposição não quer enterrar o PAC, quer discutir o PAC", constatou, conciliador. "É o papel dela (criticar), temos de respeitar esse papel. Não é só catalisar o lado bom, é transformar o limão na limonada."
O recém empossado ministro da Justiça, Tarso Genro, disse a O Estado de S. Paulo acreditar que seu substituto nas Relações Institucionais não terá problemas para dialogar com qualquer partido, nem mesmo com o PT. "O PT já entendeu o que é, profundamente, o espírito de uma coalizão política e sabe que o presidente move as peças do ministério de acordo com essa visão", disse Tarso, para quem Walfrido "terá do PT um apoio extraordinário". (Carol Ferrare)
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