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Congresso em Foco
20/12/2006 | Atualizado às 23:32
O presidente Lula tenta reverter a decisão que permite aos membros do Ministério Público receberem acima do teto salarial de R$ 24.500. Lula encaminhou, hoje (20), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ao STF para questionar a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que permite o acúmulo do salário com gratificações.
O advogado-geral da União, Álvaro Ribeiro da Costa, pede ao Supremo uma liminar para suspender a resolução do Conselho a fim de que se adequem à Constituição Federal. "Serão acumuláveis com subsídio as parcelas que não possuírem natureza remuneratória ou corresponderem à remuneração de atribuições extraordinárias", argumentou o advogado na ação.
Anúncio de pacote econômico fica para janeiro
O Governo adiou, para o início de janeiro, o anúncio do novo pacote econômico. Segundo o porta-voz da Presidência, André Singer, ainda estão sendo discutidos alguns detalhes das medidas fiscais e tributárias. "Não houve problemas, são dezenas de projetos que serão anunciados. Foi um pedido do presidente para que houvesse um detalhamento desses projetos", disse Singer.
O anúncio estava marcado para amanhã (21), após a realização da reunião do Conselho Político. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ter sido pego de surpresa sobre o adiamento, uma vez que deveria concluir o pacote na noite de hoje (20).
Segundo Mantega, uma dos principais pontos do novo plano será o aumento do Projeto Piloto de Investimento (PPI) em conjunto com a desoneração de investimentos produtivos. "O aumento do PPI está entre as medidas porque ele está retomando um investimento na produção. Achamos que ele traz impacto positivo na economia", disse.
Leia outras notícias publicadas hoje (20)
Impacto de reajustes seria de R$ 1,07 bi
O reajuste do salário mínimo para R$ 380 e a correção de 4,6% da tabela do Imposto de Renda (IR) refletirão um custo de R$ 1,07 bilhão nos cofres públicos. De acordo com o cálculo realizado pela Consultoria de Orçamento da Câmara, o aumento do salário mínimo demandaria o investimento de R$ 850 milhões nos benefícios previdenciários. Por outro lado, a alteração na tabela do IR reduziria a receita de R$ 224 milhões.
As medidas apresentadas hoje (20) pelos ministros do Trabalho, Luiz Marinho, e da Previdência, Nelson Machado, dependem da aprovação do presidente Lula, além do fechamento do Orçamento no Congresso Nacional, com a votação final agendada para a próxima sexta-feira (22).
O relator-geral do Orçamento, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), havia sugerido o reajuste para R$ 375 no salário mínimo e de 10% no IR - aplicado em duas parcelas. Caso as propostas dos ministros sejam aprovadas, caberá ao governo decidir o remanejamento de recursos para adequar as contas.
Mantega desautoriza mínimo de R$ 380
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, desautorizou hoje (20) a proposta feita ontem de um reajuste de R$ 380,00 para o salário mínimo. Mantega está no Congresso falando sobre a política econômica para o segundo mandato do presidente Lula.
Mantega afirmou que a negociação feita entre os ministros do Trabalho e da Previdência não teve o aval do governo. O ministro reafirmou que a sua proposta para o mínimo é de R$ 367,00. No entanto, o ministro lembrou que a decisão sobre o valor do salário mínimo cabe ao presidente Lula.
Os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, e da Previdência, Nelson Machado, haviam fechado um acordo nessa madrugada com as centrais sindicais para reajustar o salário mínimo de R$ 350,00 para R$ 380,00 (um aumento de 8,6%) Leia mais
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