Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
13/12/2006 | Atualizado às 17:26
O secretário de Economia e Finanças da Aeronáutica, brigadeiro Neimar Diegues, confirmou a falta de recursos na instituição para o controle aéreo. Ele participou de audiência pública hoje (13) na Câmara dos Deputados. "A aviação exige que se façam mais investimentos, mas a arrecadação própria não permite que se chegue aos R$ 600 milhões [necessários]", disse.
Segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo é o principal responsável pela crise aérea por ter cortado investimentos no setor. De acordo com o parecer, foram cortados os repasses de R$ 522 milhões nos últimos três anos. A Infraero também deixou de repassar R$ 582 milhões para a aeronáutica.
O ministro da Defesa, Waldir Pires, afirmou que o governo não cortou as verbas. "No meu exercício de 2006 não houve um centavo de contingenciamento; em 2005 o contingenciamento foi mínimo; em 2004, nenhum centavo. E no exercício de 2003, foi absolutamente inexpressivo. São as informações que tenho do órgão administrador do controle do espaço aéreo, o comando da Aeronáutica".
Pilotos do Legacy
O superintendente da Polícia Federal responsável pelas investigações do acidente com o avião da Gol que matou 154 pessoas, Daniel Lorenz Azevedo, afirmou ter encontrado evidências de responsabilidade parcial dos pilotos do Legacy, Joes Lepore e Jan Paladino. "Há evidências e indícios de que os pilotos tiveram uma conduta que contribuiu para o acidente", disse.
De acordo com Azevedo, é possível identificar as condutas irregulares por meio dos diálogos entre os pilotos gravados na caixa preta do jato. "Quando os diálogos são confrontados com os dados técnicos do centro de controle do tráfego aéreo, você consegue ter a conclusão que induziu ao indiciamento dos pilotos."
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
Comissão de Direitos Humanos
PEC da Blindagem será recebida com "horror" pelo povo, afirma Damares