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Congresso em Foco
13/12/2006 11:41
A Justiça Federal em Ourinhos (SP) acolheu denúncia criminal oferecida pelo Ministério Público Federal contra o deputado federal eleito Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho, presidente da Força Sindical. Paulinho, Maurício de Oliveira Pinterich (PSDB) e outras dez pessoas são acusadas por irregularidades na implantação de um projeto de assentamento no município de Piraju (SP), iniciado em 2000, que custou R$ 2,866 milhões. Pinterich é subprefeito do Butantã, na capital paulista.
O MPF acusa o grupo pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato (obtenção ilícita dos recursos) e falsificação de documentos. Segundo a Folha de S. Paulo, perícia feita a pedido dos procuradores aponta que a compra da fazenda Ceres, desapropriada para abrigar o assentamento, foi superfaturada em 77,3%.
Segundo o MPF, os acusados sabiam que o projeto era inviável técnica e economicamente. Metade da fazenda fica em área de preservação. A Justiça marcou interrogatório com Paulinho, Pinterich e parte dos demais acusados para o dia 14 de fevereiro. Mas o pedetista pode escapar da citação se for diplomado antes dessa data.
Com o diploma de deputado, o presidente da Força Sindical passa a ter direito a foro privilegiado, ou seja, toda denúncia contra ele terá de ser encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a Folha, Paulinho e Pinterich negam as irregularidades. O advogado do sindicalista, Eduardo Nobre, disse que ainda não foi oficialmente comunicado sobre a denúncia e que desconhecia a argumentação do MPF. Para o subprefeito do Butantã, o interrogatório será uma chance para esclarecer o ocorrido. "Vou correndo, porque quero ser ouvido. A procuradoria é parte interessada, está na ânsia de acusar", disse.
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