O presidente do Conselho Diretor do Instituto do Coração (Incor) e do Conselho Curador da Fundação Zerbini, Jorge Elias Kalil Filho, disse há pouco que a situação falimentar pela qual passa o Incor e a Fundação teve início com a construção de um segundo prédio para a instituição, além da tomada de um empréstimo junto ao BNDES.
O empréstimo, no valor de US$ 50 milhões, como revelou Kalil durante a audiência pública que está sendo realizada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, foi pedido com base em uma reserva de moedas que o instituto possuía, mas houve a desvalorização do dólar e a dívida junto ao banco foi duplicada. Além disso, o Incor precisou contratar 1,5 mil profissionais.
"Isso tudo nos levou a uma situação falimentar. E o país não pode prescindir de uma instituição como o Incor", ressaltou Kalil. (Renaro Cardozo)