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Congresso em Foco
8/11/2006 | Atualizado às 14:20
Em depoimento realizado hoje de manhã na CPI dos Sanguessugas, o ex-ministro da Saúde Humberto Costa disse que não houve beneficiamento a favor da Planam, empresa apontada pela Polícia Federal como chefe do esquema dos sanguessugas, durante o período em que esteve à frente do ministério.
O ex-ministro declarou que a primeira vez que teve contato com o sócio-proprietário da Planam Luiz Antonio Vedoin foi no dia 26 de fevereiro de 2003, quando o ex-deputado Benedito Domingos (PP-DF) marcou uma audiência com ele.
"Não me lembro se o Vedoin estava junto, mas me informaram que era ele. O Vedoin falou sobre a liberação dos restos a pagar. Disse que entregou 100 ambulâncias, no total de R$ 8 milhões. Se eles entregaram antes de receber, isso é irregular. Ele queria a liberação do recursos"
O ex-ministro teria explicado a Vedoin que existia um decreto do presidente Lula disciplinando o pagamento de restos. "Ela [a Planam] se enquadrava naquilo que o decreto colocava. Ela não tinha que pagar propina a quem quer que seja".
Humbeto Costa informou que o Ministério da Saúde pagou R$ 19 milhões em convênios de unidades móveis e que a Planam deve ter recebido cerca de R$ 8 milhões, "mas eu não sei se eles já receberam tudo. Acredito que não. Não houve beneficiamento a essa empresa como se tentou estabelecer."
O ex-ministro explicou que os mecanismos de controle sobre convênios começaram a ser descentralizado a partir de 2002. "Os convênios aumentaram em quantidade e volume, porque o orçamento do ministério aumentou de forma significativa. Fizemos cinco mil convênios por ano e teve um acompanhamento razoável, inclusive para unidades móveis de saúde". (Tarciso Nascimento)
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