Três ministros do TSE foram grampeados
Congresso em Foco
18/9/2006 | Atualizado às 1:31
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Empresa contratada para inspecionar as linhas telefônicas utilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) descobriu que três ministros da corte foram grampeados, informou ontem (domingo, 17) o portal da instituição na internet.
Segundo a nota, os grampos foram encontrados em linhas usadas pelo presidente do tribunal, ministro Marco Aurélio de Mello; pelo vice-presidente, ministro Cezar Peluso; e pelo ministro Marcelo Ribeiro, responsável pelo julgamento de infrações às regras estabelecidas para a propaganda eleitoral.
Marco Aurélio, em entrevista à rádio CBN, manifestou perplexidade com a descoberta. "Quando se busca bisbilhotar a vida de três ministros do TSE, fica uma sensação de insegurança total", afirmou.
O presidente do TSE acrescentou que a inspeção das linhas telefônicas é feita rotineiramente e prometeu tomar as medidas que o assunto exige. "Vou comunicar o ocorrido à presidente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, e tomar as providências cabíveis, já que escutas telefônicas não autorizadas pela Justiça e são consideradas crime contra a privacidade", declarou.
A nota publicada ontem pelo TSE informa que os detalhes da descoberta serão divulgados nesta segunda-feira (18) em entrevista coletiva que será concedida no edifício-sede do tribunal, a partir das 9h, pelo diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura Filho.
Segundo a nota, os grampos foram encontrados em linhas usadas pelo presidente do tribunal, ministro Marco Aurélio de Mello; pelo vice-presidente, ministro Cezar Peluso; e pelo ministro Marcelo Ribeiro, responsável pelo julgamento de infrações às regras estabelecidas para a propaganda eleitoral.
Marco Aurélio, em entrevista à rádio CBN, manifestou perplexidade com a descoberta. "Quando se busca bisbilhotar a vida de três ministros do TSE, fica uma sensação de insegurança total", afirmou.
O presidente do TSE acrescentou que a inspeção das linhas telefônicas é feita rotineiramente e prometeu tomar as medidas que o assunto exige. "Vou comunicar o ocorrido à presidente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, e tomar as providências cabíveis, já que escutas telefônicas não autorizadas pela Justiça e são consideradas crime contra a privacidade", declarou.
A nota publicada ontem pelo TSE informa que os detalhes da descoberta serão divulgados nesta segunda-feira (18) em entrevista coletiva que será concedida no edifício-sede do tribunal, a partir das 9h, pelo diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura Filho.
