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Congresso em Foco
13/9/2006 | Atualizado às 5:58
O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), sub-relator da CPI dos Sanguessugas, afirmou nessa terça-feira não ter encontrado provas consistentes de que o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) tenha recebido dinheiro da máfia das ambulâncias. Gabeira vai sugerir que a comissão não envie o caso ao Conselho de Ética do Senado.
O deputado disse que já tem um relatório preliminar que será apresentado à CPI no dia próximo dia 4. O deputado do PV vai responsabilizar politicamente a bancada de Mato Grosso pelo desenvolvimento das atividades da Planam dentro do Congresso.
O deputado Lino Rossi (PP-MT), disse Gabeira, foi encarregado pela bancada do estado de distribuir as emendas das ambulâncias pelos municípios mato-grossenses. "E acabou comprometendo quase toda uma geração de políticos atuantes no estado", explicou o sub-relator.
Conselho de Ética notifica sete deputados por edital
O Conselho de Ética da Câmara notificou nesta quarta-feira, por edital, sete deputados que tiveram processo aberto no órgão, a pedido da CPI dos Sanguessugas, por suspeita de envolvimento na máfia das ambulâncias.
A notificação dos deputados Enivaldo Ribeiro (PP-PB), Edna Macedo (PTB-SP), Elaine Costa (PTB-RJ), João Batista (PP-SP), Marcos Abramo (PP-SP), Professor Irapuan Teixeira (PP-SP) e Ricardo Rique (PL-PB) foi publicada hoje no Diário Oficial da União, no Diário do Congresso Nacional e na imprensa.
A decisão de notificar os parlamentares por edital foi tomada depois que os funcionários do Conselho tentaram, sem sucesso, avisar os deputados nos gabinetes sobre a abertura dos processos. O recesso branco dificultou o trabalho dos técnicos do órgão, mas muitos assessores parlamentares simplesmente não aceitaram receber o aviso.
O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), explicou que a notificação por edital não vai atrasar os trabalhos, já que continua valendo o prazo de cinco sessões para que os investigados apresentem suas defesas prévias. As sessões irão ocorrer a partir do dia 2 de outubro, quando os trabalhos legislativos voltam à normalidade.
Ontem, receosos de que a notificação por edital soasse como uma tentativa de fugir do processo, sete deputados se apresentaram espontaneamente ao Conselho. Fernando Gonçalves (PTB-RJ), Heleno Silva (PL-SE), Iris Simões (PTB-PR), João Caldas (PL-AL), Nilton Capixaba (PTB-RO), Raimundo Santos (PL-PA) e Reginaldo Germano (PP-BA) receberam pessoalmente o aviso.
Izar quer ajuda da Câmara para analisar processos
O presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), pediu ontem apoio da Casa para a análise dos processos contra os 67 parlamentares acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse que vai atender ao pedido. A estimativa do órgão, segundo Izar, é concluir, até meados de novembro, entre 15 e 20 processos.
Ricardo Izar pediu ainda que o presidente da Câmara providencie a substituição do deputado Robson Tuma (PFL-SP) no Conselho. Tuma era relator de dois processos no colegiado, mas abriu mão de relatá-los porque foi o autor da denúncia. O substituto será indicado pelo PFL.
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