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Congresso em Foco
26/5/2009 19:31
Mário Coelho
O PMDB vai esperar até o último minuto para apresentar os três senadores que ocuparão as vagas destinadas ao partido na CPI da Petrobras. Regimentalmente os peemedebistas têm até meia-noite desta terça-feira para indicar os membros da comissão. A demora também afeta o resto da base, que não revelou outros quatro parlamentares da CPI. Somente Jefferson Praia (PDT-AM) está confirmado.
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), passou o dia reunido com membros do partido e da base aliada. No início da noite de hoje, ele afirmou que a dificuldade para apontar os três peemedebistas deve-se ao fato de o partido possuir a maior bancada na Casa. "O membro ideal é aquele que tenha lealdade ao partido, ao país, à Petrobras", afirmou Renan.
Entretanto, observadores avaliam que Renan está passando um recado ao Palácio do Planalto. Nos últimos dias, o PMDB deixou claro que quer diretorias da Petrobras em troca de apoio na CPI. A demora, avaliam parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco, é para causar suspense no Palácio do Planalto. Caso não seja contemplado com os cargos na empresa, Renan escolheria senadores "menos obedientes" e com perfil mais oposicionista.
Obstrução
Enquanto o PMDB não se define, a oposição promete obstruir a pauta do plenário. A decisão veio após Renan Calheiros afirmar ao líder do DEM, José Agripino (RN), que a base quer presidência e relatoria da CPI da Petrobras. "Se eles têm número na CPI para eleger o presidente e o relator, nós temos número para votar o que é do nosso interesse e nosso interesse agora é derrubar o Fundo Soberano", disse Agripino.
Para Renan, ainda é possível fazer um acordo. Mas, ao sair da reunião com membros do partido, ele disse que ainda não é momento de pensar em presidência e relatoria. "Primeiro temos que indicar os nossos membros. Presidência e relatoria só amanhã (quarta-feira, 27)", comentou o peemedebista. O líder do PMDB mandou outro recado, desta vez destinado à oposição: "CPI é direito de minoria. Mas presidência e relatoria quem escolhe é a maioria. Se não houver acordo, vamos no voto".
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