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Congresso em Foco
15/4/2009 18:04
Daniela Lima
"Está claro que estou sendo injustiçado e perseguido pelo Departamento de Polícia Federal." A declaração é do delegado Protógenes Queiroz, que no último dia 9 foi afastado da instituição. Hoje (15), em visita ao Senado, o delegado disse ainda que seu afastamento é uma "consequência" das investigações que promoveu contra o banqueiro Daniel Dantas.
Em tom dramático, Protógenes disse que é vítima de uma perseguição diária "jamais vista na história da Polícia Federal". A instituição preferiu não comentar as declarações do delegado.
Em nota distribuída à imprensa, Protógenes afirma que existe uma conspiração para penalizá-lo por ter deflagrado a Operação Satiagraha, em que foram presos o banqueiro Daniel Dantas e o ex-prefeito de Sâo Paulo, Celso Pitta, entre outros. "Não existem coincidências", disse.
Segundo ele, a conclusão do processo interno que investiga sua participação em comício eleitoral em Poços de Caldas se dará no mesmo dia em que a Satiagraha foi deflagrada no ano passado: 8 de julho. "Uma mensagem direta da organização criminosa, chefiada pelo banqueiro condenado, espalhada no aparato estatal", opina o delegado na nota.
Protógenes foi afastado da Polícia Federal após abertura de inquérito que investiga sua participação em comício do então candidato à Prefeitura de Poços de Caldas, Paulo Tadeu (PT-MG). O delegado alega que foi entrevistado pelo político sobre segurança pública, e que como delegado se viu no direito de opinar sobre o assunto, mas que não sabia que sua entrevista seria usada em programas eleitorais.
O discurso de Protógenes foi endossado por alguns parlamentares. "Daniel Dantas é um homem poderoso, com tentáculos em todos os poderes da República", sustentou o deputado Ivan Valente (Psol-SP).
Depoimento
Daniel Dantas será ouvido amanhã (16) pela CPI dos grampos. "Não tenho grandes expectativas. O artifício do depoimento foi derrubado", adiantou o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), membro da CPI.
Hoje, os deputados que compõem o colegiado aprovaram seis requerimentos de convocações para depoimentos. Entre eles, o ministro da Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo, Mangabeira Unger.
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