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Congresso em Foco
29/10/2008 | Atualizado às 17:47
O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), voltou a afirmar que o governo pode usar os recursos do Fundo Soberano do Brasil (FSB) para financiar exportações a partir do próximo ano. “Com o fundo soberano, o governo pode, por exemplo, comprar ativos no exterior e ampliar a carteira de financiamento de exportações do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]”, afirmou o petista, na tarde de hoje (29), quando os deputados se preparam para votar o projeto de Lei 3.674/08.
Segundo Fontana, o BNDES poderá usar cerca de R$ 6 bilhões, de um montante de R$ 14 bilhões que vai compor o fundo, para auxiliar as exportações do país. Conforme destacou, o fundo soberano “fortalecerá a economia brasileira” diante do atual cenário internacional de crise financeira.
A votação na Câmara promete se estender até tarde da noite, uma vez que a oposição já obstruiu a votação e não demonstra interesse em mudar de postura.
“O fundo soberano não acrescenta nada. Vamos obstruir e, se possível, derrotar”, afirmou o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP). “O governo não sabe exatamente como enfrentar a crise. Se o governo fosse responsável, não estaria se empenhando na aprovação do projeto do fundo soberano, que é inoportuno pois autoriza o governo a investir lá fora”, destacou o líder do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto (BA).
Para o congressista baiano, a gestão do fundo soberano “é duvidosa, não é clara e não é segura”. Deputados já rejeitaram um requerimento, apresentado pelo PPS, que propõe a retirada de pauta do projeto
De acordo com Fontana, o fundo soberano servirá como uma espécie de poupança para o país, com efeito anti-cíclico. “A oposição não quer entregar essa ferramenta de gestão econômica ao governo”, criticou o deputado gaúcho, que só vê vantagens no projeto.
O petista ressaltou que a base “está bastante mobilizada” para votar o projeto nesta quarta-feira (29). No entanto, ele preferiu não dar garantias de aprovação da matéria. “Não dá para garantir, mas estamos trabalhando para isso [aprovar a proposta]. Se não concluirmos a votação hoje, podemos votar os destaques amanhã ou na próxima semana”, avaliou. (Rodolfo Torres)
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