Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
7/8/2008 | Atualizado às 12:37
Em seu depoimento, o delegado Élzio Vicente da Silva, disse existir um “mercado negro” de grampos telefônicos de empresas de espionagem particular no Brasil. De acordo com Silva, antes de 2004, ano em que a operação foi deflagrada, era comum se falar na existência de uma “tabela” com preços para interceptações telefônicas que poderiam ser feitas em telefones fixos ou celulares.
“Na época se alardeava claramente que havia uma tabela para interceptações para telefone fixo, e também para celular. A tabela circularia no mercado das investigações privadas”, disse. Na avaliação do relator da CPI, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), a existência de uma tabela de preços prova a generalização e o descontrole das escutas telefônicas no Brasil.
Em seu depoimento, Silva confirmou ainda que entre os grampeados pela Kroll está o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Luiz Gushiken. Em resposta ao deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), o delegado disse que o ex-ministro teve seus telefones interceptados ilegalmente. “É notório, hoje em dia, que algumas pessoas tiveram alguns dados acessados ilegalmente”, admitiu o delegado. (Renata Camargo)
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora