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Denise: afilhada de Lula pressionou por venda da Varig

Congresso em Foco

11/6/2008 | Atualizado às 17:24

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Depois de ter dito que o governo pressionou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que o processo de falência judicial da Varig fosse rapidamente resolvido, e reiterar a interferência da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) na compra da aérea, a ex-diretora da agência reguladora Denise Abreu disse há pouco que a afilhada do presidente Lula também fez pressão para que a empresa fosse vendida celeremente.

Segundo Denise, que presta depoimento à Comissão de Infra-Estrutura (CI) do Senado desde as 10h40 de hoje (11), a filha do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, Valeska Teixeira, compareceu à Anac em nome do escritório do pai – que atuou no processo de transferência acionária da Varig – para tentar acelerar a venda da empresa. A ex-diretora disse ainda que não recebeu ordens diretas da Casa Civil, mas reafirmou que houve ingerência do governo acerca do processo. 

Denise afirmou que Valeska discordava das exigências que a Anac impusera à época para a concretização do negócio. Durante o depoimento, a ex-diretora mencionou um parecer da Anac dispensando a análise do processo – o que seria contra suas “convicções”. A Varig foi vendida, em junho de 2006, por US$ 24 milhões ao fundo norte-americano Matlin Patterson e três sócios brasileiros, e revendida dez meses depois para a Gol por cerca de US$ 300 milhões.

Agora há pouco, o ex-diretor da Anac Milton Zuanazzi chegou à CI para prestar depoimento, contrariando informações de que ele não compareceria à audiência. Ele e Denise continuam sob a sabatina dos senadores na Mesa da Comissão, lado a lado, outra hipótese que teria sido descartada por membros da comissão.

Bíblia

Denise Abreu chegou ao depoimento com 30 quilos de documentos que seriam atas de reunião da Anac e ofícios do governo, todos referentes ao processo de compra da Varig. No início do depoimento, a ex-diretora citou a Bíblia para enfrentar a oitiva em curso.

A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), ficou intrigada com o volume de documentos e perguntou se, em meio àquela fartura de papéis, havia ao menos uma prova que fundamentasse suas acusações contra Dilma Rousseff. Ideli ironizou também a menção bíblica.

Irritada, Denise pediu que a "liberdade religiosa" fosse respeitada na comissão e que fizera menção porque, no ano passado, quase morreu em decorrência de problemas de saúde, e passara por uma "recuperação espiritual" em razão do ocorrido. Denise disse também que seu único partido era a "devoção a Deus".

O senador Demóstenes Torres (DM-GO) comparou a produção de provas de Denise contra Dilma a estupros ou casos de corrupção. Para ele, não há provas materiais, mas "uma série de indícios de que as coisas não caminharam normalmente". Demóstenes reafirmou que há fato determinado que justifique a instalação da "CPI da Varig", e que "aqueles que não querem trabalhar que não trabalhem".

Já para o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), "o caso está encerrado, ela [Denise] desfez as próprias denúncias". Segundo Jucá, não foi pressão o que o governo fez, mas uma "cobrança" natural pela rapidez das negociações, uma vez que a aérea perderia as rotas comerciais em 23 de maio de 2006. "Ficou demonstrado qe o governo não praticou ingerência, e que a Anac fez um esforço para resolver o problema da venda", disse o peemedebista, rejeitando a instalação de "mais uma" CPI. (Fábio Góis)

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