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Renan Calheiros: "Processo é desumano"

Congresso em Foco

20/11/2007 | Atualizado às 18:34

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A caminho do plenário, onde está em pauta uma discussão acalorada sobre um suposto “acordão” para salvar o mandato do presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o próprio senador alagoano falou agora há pouco com a imprensa e disse que seu processo é “desumano”. “É um processo ilógico, meio esquizofrênico”, acusou Renan.

“É um processo, sobretudo, desumano”, disse Renan, que alegou precisar ficar por dentro do calendário para definir sua estratégia (voltar à presidência, renunciar ao posto ou renovar sua licença). “Eu só posso decidir o que vou fazer quando souber qual é o calendário, porque todo o calendário que foi proposto eu aceitei. Abri mão de prazos de defesa, tirei licença. É preciso, para que eu volte a me posicionar, que eu saiba pelo menos o calendário.”

A exemplo do quem fazendo desde que voltou ao Senado depois de ter tirado a licença – cujo prazo expira no próximo domingo (26) –, Renan voltou a mencionar suas prioridades daqui pra frente. “A única coisa que eu quero é comprovar minha inocência. Minhas forças que me comandam neste momento estão todas direcionadas nesse sentido”, reafirmou. Há especulações entre os senadores de que Renan renovaria a licença por mais alguns dias, o que ele nega. Entretanto, admite que um possível retorno à presidência causaria mal-estar entre seus pares.

Acordão

Enquanto Renan falava, cercado de jornalistas e fotógrafos (com tem sido praxe desde a eclosão das sucessivas denúncias contra ele, há cerca de sete meses), no plenário senadores de partidos variados atacavam o mencionado acordo para salvar Renan. Segundo a negociata, o peemedebista renunciaria à presidência da Casa, sob a condição de ser livrado de cassação por seus pares na votação de seu processo em plenário. E, para mostrar toda a sua gratidão, Renan orientaria seus fiéis aliados a votar com o governo – ou seja, a favor da prorrogação da CPMF.

O acordão foi firmemente repudiado na tribuna. “Se isso se confirmar, não há partido que me faça votar a favor da CPMF. Eu não voto debaixo de ordens de ninguém”, bradou o senador Osmar Dias (PDT-PR), que ainda ameaçou o governo caso os rumores se confirmem. “A votação do caso Renan deve ser votada sem barganha, de acordo com a consciência de cada um. Se eu encontrar uma prova sequer, voltarei aqui nesta mesma tribuna e denunciarei com firmeza. E aí darei meu voto contra tudo o que governo apresentar, em sinal de protesto”, avisou.

O relator do segundo processo ajuizado contra Renan no Conselho de Ética (em que o senador é acusado de adquirir veículos de comunicação em Alagoas por meio de “laranjas”), Jefferson Peres (PDT-AM), preferiu fazer referência à imagem da Casa. “Se isso for verdade será uma pá de cal no Senado”, declarou ao Congresso em Foco, sinalizando a “morte anunciada” da instituição. “Eu aceitaria tranqüilamente se a maioria dos senadores rejeitasse meu parecer porque gosta dele, ou por outra razão aceitável. Mas, por força de um acordo espúrio, isso é intolerável”, condenou. O parecer do pedetista foi aprovado na última quarta-feira (14), por ampla maioria no colegiado. (leia mais)

Já o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) foi mais específico. "O governo está empenhado em salvar o mandato de Renan em troca da aprovação da CPMF. É uma ação do governo", disse o tucano à reportagem. "Na oposição não acontece isso. Mas, se tiver, eu repilo." Para o senador Mário Couto (PSDB-PA), o governo dá um tiro no pé ao atrelar matérias distintas para alcançar seus objetivos. "O governo está facilitando a rejeição da aprovação da CPMF", declarou, dando a entender que os senadores se sentem ofendidos com as manobras supostamente em curso.

 Visita ilustre

Alheia à crise instalada no Senado e às discussões dos senadores, uma comitiva canadense deixou menos rotineira a sessão em plenário, no início desta tarde. Tratava-se da visita da presidente da Corte Suprema do Canadá ao Congresso, ministra Beverley McLachlin, com direito a registro de presença, anunciada com cortesia pelo senador Papaléo Paes (PSDB-AP), que presidia a sessão na hora da visita.

A magistrada foi reverenciada pelos senadores presentes à sessão - como Jefferson Péres, que, ao passar por ela, esboçou um sorriso e arqueou levemente o corpo, no que foi copiado pela canadense. (Fábio Góis)

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