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Congresso em Foco
8/9/2007 | Atualizado às 15:26
Em mais um sinal de divergência com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, rejeitou hoje (8) a avaliação feita ontem pela diretoria do órgão regulador de que a crise aérea já está solucionada.
Por meio de nota, a Anac decretou o fim da crise e informou que os atrasos e os cancelamentos de vôos voltaram a atingir os percentuais registrados até setembro do ano passado, na véspera do acidente do avião da Gol.
Para Jobim, o governo avançou na questão da segurança aérea, mas precisa ainda estimular a descencentralização da malha aeroviária e reduzir os atrasos nos aeroportos.
“A crise aérea não está superada. Temos uma série de problemas a serem resolvidos pela nova Anac. Já caminhamos grandemente para o problema da segurança, que era o primeiro objetivo desta nossa administração”, disse o ministro em entrevista coletiva.
“Agora temos de caminhar para a questão da pontualidade. Resolver os problemas de atraso e fazer a reconstituição da malha aérea. Também temos que criar diferentes taxas de embarque. Se alguém quiser embarcar em Congonhas, tem que pagar um preço diferente no Galeão. Isso servirá para a descompressão da malha aérea", acrescentou.
São Paulo
Após participar de parada naval em homenagem ao bicentenário do Almirante Tamandaré, no Rio, Jobim defendeu a diferenciação das taxas aeroportuárias em favor de aeroportos ociosos e a implementação de medidas de incentivo à aviação regional.
O ministro declarou apoiar a decisão da Anac de restringir o uso do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para vôos com distância de até mil quilômetros. Segundo o ministro, ainda estão sendo feitos estudos sobre a viabilidade de se construir um terceiro aeroporto na capital paulista. A prioridade, no momento, de acordo com ele, é facilitar o acesso dos usuários ao aeroporto de Guarulhos. (Edson Sardinha)
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