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Congresso em Foco
8/9/2007 | Atualizado às 15:06
Os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Delcídio Amaral (PT-MS) pretendem apresentar um projeto de resolução, na próxima segunda-feira (10), para modificar o regimento interno do Senado e abrir a sessão em que será decidido o futuro do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A proposta, no entanto, só irá adiante se houver consenso entre os líderes partidários, já que a votação do parecer que pede a cassação do mandato de Renan está marcada para a quarta-feira (12). Caso a sugestão dos dois petistas não prospere, não só a votação, como toda a sessão que decidirá o destino do presidente do Senado, será mesmo fechada.
Apenas a secretária-geral da Mesa Diretora, Cláudia Lyra, e os senadores participarão da sessão. O advogado do peemedebista também poderá ocupar a tribuna do plenário para fazer a defesa de seu cliente.
"A possibilidade de o presidente Renan Calheiros modificar esse quadro e o clima na opinião pública depende das explicações que vier a dar. Assim é melhor para ele que a sessão seja aberta", declarou Suplicy à repórter Fernanda Krakovics, da Folha de S. Paulo.
Ainda de acordo com a Folha, o líder do DEM, José Agripino (RN), já manifestou apoio à mudança no regimento interno. "Eu apóio na hora", afirmou. A proposta, no entanto, não é vista com bons olhos por aliados de Renan. "Em uma sessão secreta a gente vai poder ter conversas e discursos que não teríamos se fosse aberta", disse Wellington Salgado (PMDB-MG).
Enquanto a Constituição estabelece que a votação para a perda de mandato seja secreta, o regimento interno da Casa prevê que a sessão seja "obrigatoriamente" secreta nos casos de cassação. Para ser aprovada, a mudança regimental precisa do apoio da maioria dos senadores presentes no plenário. (Edson Sardinha)
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