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Congresso em Foco
17/7/2007 | Atualizado às 13:07
O ex-senador João Capiberibe (PSB-AP) divulgou há pouco uma nota (leia a íntegra) em que compara, com ironia, a conjuntura que levou à cassação de seu mandato em 2005 com a "situação inusitada" do atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Pergunto-me se não seria o caso de agradecer o mal que você me casou", começa o texto, em que Capiberibe se diz injustiçado por ter sido "sumariamente" condenado por suspeitas de ter comprado, por R$ 26, dois votos. O ex-senador atribui a cassação a interesses pessoais de Renan, que, afirma, trabalhava para empossar Gilvan Borges (PMDB), segundo colocado nas eleições do Amapá que, de fato, assumiu sua vaga no Senado.
"Sinto uma ponta de inveja ao comparar a sua situação de desassossego com a que tive de efrentar. A diferença é que você ganhou o direito de ser investigado pelo Conselho de Ética, pela Polícia Federal e, sobretudo, pela imprensa. É sobre esses aspectos que não posso esconder que realmente invejo a sua situação, pois tudo o que queria era ser investigado", segue o ex-senador.
"Se diante daqueles absurdos, cometidos por você, contra mim, tivesse o Senado agido como determina o exercício do poder republicano, certamente não chegaríamos à situação caótica do presente", conclui.
Renan efrenta há quase dois meses um processo por quebra de decoro parlamentar movido por acusações de que teria aceitado que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, pagasse a pensão de sua filha com a jornalista Mônica Veloso. Hoje, na última reunião antes do início do recesso parlamentar, a Mesa Diretora decide se acata um pedido de perícia dos documentos da defesa do presidente do Senado, conforme solicitação do Conselho de Ética. (Carol Ferrare)
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