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Congresso em Foco
1/7/2007 19:21
A terceira sessão do Congresso, prevista para acontecer entre os dias 10 e 11, promete aumentar a pressão pelo afastamento do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), da presidência do Senado e, conseqüentemente do Congresso.
Embora no Senado os aliados de Renan estejam fazendo uma verdadeira cortina de proteção para evitar a cassação do peemedebista, na Câmara a repercussão das denúncias de que o presidente do Congresso usava dinheiro de um lobista para pagar as despesas com sua filha de três com a jornalista Mônica Veloso foram bem mais negativas.
Questionado sobre o assunto, o presidente da Câmara, Arlindo Chinalgia (PT-SP), disse que não conversará com Renan sobre isso e que a decisão de não presidir a sessão que votará a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve caber apenas ao senador.
Apesar da presença de Renan aumentar a possibilidade de tumulto e o atraso das votações, Chinaglia lembra que, por outro lado, a saída do presidente poderá ser vista como uma maneira de fugir ao debate sobre o caso. "Se ele ficar é uma interpretação, se ele sair é outra", disse o presidente da Câmara resumindo a difícil situação do senador alagoano.
O presidente do Democratas, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) lembra que os microfones da sessão estarão abertos para apartes. Em sua opinião, se Renan insistir em presidir a sessão corre o risco de comprometer a votação do projeto. "Com Renan na presidência não haverá clima para votação", garantiu.
Após reunião da Executiva Nacional do partido, na semana passada, o DEM pediu o afastamento de Renan Calheiros. O pedido foi reiterado depois pelo PSDB e pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto.
Esta semana o PSDB fará reunião de bancada para decidir que atitudes tomar quanto ao caso.
Votação da LDO
Como a votação da LDO está atrelada diretamente ao recesso dos parlamentares, predomina no Congresso a opinião de que, apesar da sessão tender a ser tumultuada com a presença de Renan Calheiros, os deputados acabarão votando o projeto.
Pela lei, se a LDO não for votada até 17 de julho, os parlamentares não podem sair para o recesso, que deve acontecer entre 18 e 31 de julho. (Soraia Costa)
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