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Dezoito presos da Operação Navalha já estão soltos

Congresso em Foco

22/5/2007 | Atualizado às 20:29

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Quarenta e sete pessoas foram presas na Operação Navalha, da Polícia Federal, que desbaratou no dia 17 de maio uma quadrilha acusada de fraudar licitações em obras públicas no Nordeste e no Centro-oeste do país. Ao todo, eram 48 mandados de detenção contra um ex-governador, um deputado distrital, um ex-deputado federal, assessores de políticos, empresários e lobistas. As investigações ainda apontavam para dois governadores e um ministro de Estado.

 

No primeiro dia, quinta-feira, foram detidos 45 acusados. No segundo dia, os federais prenderam mais um. No sábado (19), o servidor da prefeitura de Camaçari (BA) Zaqueu Oliveira Filho se entregou. Só o ex-procurador-geral do Maranhão Ulisses César Martins não ficou atrás das grades. Enquanto a polícia o procurava para fazer a prisão, ele conseguiu um habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Assim como Martins, todos os acusados recorreram à Justiça para tentar sair da cadeia. Hoje (22), o Supremo mandou soltar o empresário José Édson Vasconcellos Fontenelle, o 18º a ser liberado. Até as 18h30 de hoje, 29 suspeitos ainda estavam presos na carceragem da PF, no Setor Policial Sul, em Brasília.

 

Construtora

 

A Construtora Gautama Ltda, de Zuleido Veras, que também foi detido, é apontada pela Polícia Federal como a cabeça da quadrilha. Por meio de influência junto a políticos e servidores, acusa a PF, a empresa fraudou licitações e medições de serviços.

 

As prisões e os mandados não refletem a totalidade dos acusados. A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon negou a detenção do atual governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), embora a PF e o Ministério Público atestem que ele recebeu R$ 240 mil de propinas para permitir o pagamento de medições irregulares apresentadas pela Gautama. O antecessor de Jackson Lago, José Reinaldo Tavares (PSB), não teve a mesma sorte: agora já liberado, foi preso, acusado de receber um carro de R$ 110 mil como "presente" da Guatama.

 

Além de atingir políticos ligados a partidos da oposição (como o DEM e o PSDB), a investigação alcançou integrantes do governo Lula. O principal deles é o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, acusado pela PF de ganhar R$ 100 mil de propina por meio de um assessor. De acordo com a investigação policial, os valores foram entregues por Maria de Fátima Palmeira, da Gautama, a Ivo Almeida Costa, ex-assessor do ministro e também preso.

 

Por conta disso, especula-se na Esplanada que Rondeau, apadrinhado do senador José Sarney (PMDB-AP), pode deixar o cargo. Por enquanto, também foram afastados acusados que trabalhavam na Câmara dos Deputados e nos governos de Alagoas e do Distrito Federal. (Eduardo Militão)

 

A LISTA DE ACUSADOS

 

Não houve mandado de prisão

Jackson Lago (PDT): governador do Maranhão

 

Não foi preso

Ulisses César Martins: ex-procurador-geral do Maranhão

 

Presos e soltos depois

1.       Adeilson Teixeira Bezerra: secretário de Infra-estrutura de Alagoas

2.       Denisson de Luna Tenório: subsecretário de infra-estrutura de Alagoas

3.       Enéas de Alencastro Neto: representante do governo de Alagoas em Brasília

4.       Ernani Soares Gomes Filho: assessor afastado do deputado Márcio Reinaldo (PP-MG)

5.       Flávio Conceição de Oliveira Neto: conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe

6.       Flávio José Pin: servidor da Caixa Econômica Federal

7.       Geraldo Magela Fernandes da Rocha: assessor do ex-governador José Reinaldo Tavares

8.       Jair Pessine: ex-secretário municipal de Sinop

9.       João Alves Neto: filho do ex-governador João Alves Filho (DEM-SE)

10.   José Edson Vasconcelos Fontenelle: empresário

11.   José Ivan de Carvalho Paixão (PPS-SE): ex-deputado federal

12.   José Reinaldo Carneiro Tavares (PSB): ex-governador do Maranhão

13.   José Vieira Crispin: servidor da Secretaria de Infra-Estrutura de Alagoas

14.   Márcio Fidelson Menezes: ex-secretário de Infra-estrutura de Alagoas

15.   Ney Barros Bello: secretário de Infra-estrutura do Maranhão

16.   Nilson Aparecido Leitão (PSDB): prefeito de Sinop (MT)

17.   Roberto Figueiredo Guimarães: presidente afastado do Banco de Brasília

18.   Zaqueu de Oliveira Filho: servidor da prefeitura de Camaçari (BA)

 

Permanecem presos

 

1.       Abelardo Sampaio Lopes Filho: engenheiro e diretor da Gautama

2.       Alexandre de Maia Lago: sobrinho do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT)

3.       Bolívar Ribeiro Saback: empregado e lobista

4.       Dimas Soares de Veras: irmão de Zuleido e funcionário da Gautama

5.       Edílio Pereira Neto: assessor de Iran César de Araújo Filho

6.       Everaldo José de Siqueira Alves: subsecretário de Iran César de Araújo Filho

7.       Flávio Henrique Abdelnur Candelot: funcionário da Gautama

8.       Florêncio Brito Vieira: funcionário da Gautama

9.       Francisco de Paula Lima Júnior: sobrinho de Jackson Lago

10.   Gil Jacó Carvalho Santos: diretor-financeiro da Gautama

11.   Henrique Garcia de Araújo: administra uma fazenda do grupo

12.   Humberto Rios de Oliveira: funcionário da Gautama

13.   Iran César de Araújo Filho: secretário de Obras de Camaçari (BA)

14.   Ivo Almeida Costa: assessor especial do gabinete do Ministério de Minas e Energia

15.   João Manoel Soares Barros: funcionário da Gautama

16.   Jorge Barreto: engenheiro da Gautama

17.   Jorge Targa Juni: presidente da Companhia Energética do Piauí

18.   José de Ribamar Ribeiro Hortegal: servidor da secretaria de Infra-Estrutura do Maranhão

19.   Luiz Carlos Caetano: prefeito de Camaçari (BA)

20.   Maria de Fátima Palmeira: diretora comercial

21.   Pedro Passos Júnior (PMDB-DF): deputado distrital

22.   Ricardo Magalhães da Silva: funcionário  da Gautama

23.   Rodolpho de Albuquerque Soares de Veras, filho de Zuleido

24.   Rosevaldo Pereira Melo: lobista da Gautama

25.   Sebastião José Pinheiro Franco: fiscal de obras do Maranhão

26.   Sérgio Luiz Pompeu Sá

27.   Tereza Freire Lima: funcionária da Gautama

28.   Vicente Vasconcelos Coni: diretor da Gautama no Maranhão

29.   Zuleido Soares Veras: dono da Gautama

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