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Congresso em Foco
28/3/2007 | Atualizado às 12:29
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara recebe hoje o ministro das comunicações, Hélio Costa, para esclarecer as intenções do governo com a criação da TV do Executivo. A nova emissora estatal vêm sendo amplamente criticada pela oposição, que a considera um instrumento de propaganda governamental desnecessário.
A implementação da TV custaria R$ 250 milhões e duraria cerca de dois anos. Cerca de R$ 100 milhões seriam aplicados no primeiro ano, em compra de equipamentos, e os demais R$ 150 milhões nos três anos seguintes, em expansão da rede, que aos poucos se adequaria ao sistema de TV Digital.
Venezuela
Na semana passada, Hélio Costa e o embaixador da Venezuela, general Júlio García Montoya, trocaram agressões depois de uma declaração de Costa comparando a TV do Executivo e a TV estatal venezuelana. Reagindo às insinuações de que o canal brasileiro seria uma máquina de propaganda estatal, o ministro disse, no dia 21: "TV estatal é o que o Chávez faz, TV estatal é o que se faz em Cuba. TV estatal é o que se fazia na Polônia, TV estatal se fazia na antiga União Soviética. E eu estive em todos esses lugares para saber perfeitamente qual é a diferença entre estatal e pública".
No dia 23, o governo venezuelano respondeu por meio de uma nota veiculada no site da embaixada da Venezuela em Brasília. O texto, assinado pelo embaixador, classifica as declarações de Hélio Costa de "insultantes e perigosas" e condena a comparação ente "realidades diferentes que vêm acompanhada por juízos de valor que buscam inferiorizar uma das realidades".
Hélio Costa reagiu avaliando como despropositada a reação do general Julio García Montoya. O ministro aconselhou o embaixador a "dobrar a língua" e redobrou as críticas à comunicação estatal do presidente Hugo Chávez. "Estou dizendo o óbvio. O Chávez pode ser um líder carismático, mas ele faz uma péssima televisão. Como ministro das Comunicações, tenho todo o direito de fazer críticas a qualquer programação de TV que seja mostrada no Brasil. E a TV venezuelana chega pelo nosso sistema a cabo. Não é ruim. É péssima". (Carol Ferrare)
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