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Congresso em Foco
19/3/2007 | Atualizado às 14:02
Encerrada a reforma ministerial, o presidente Lula vai procurar se reaproximar da oposição, noticiou a edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo. Lula teria admitido que deve estreitar as relações com os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, e estaria disposto a conversar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para acordar uma trégua de pelo menos dois anos. Ainda segundo o jornal, até mesmo aos pefelistas, considerados oposicionistas mais ferrenhos que os tucanos, seriam enviadas mensagens de paz.
O deputado José Aníbal (PSDB-SP) disse a O Estado que FHC aceitará conversar com Lula por uma questão de princípio."Fernando Henrique já deixou muito claro que convite ao diálogo feito por presidente não se recusa", explicou. "Ele aceitaria dialogar, não tenha dúvida, e já deixou isso muito claro para mim".
De acordo com O Estado de S. Paulo, com a aproximação, Lula espera criar as condições políticas para governar em clima de pouca tensão, o que permitiria ao país um crescimento mais efetivo. Em contrapartida, o presidente estaria disposto a fazer um governo menos petista e mais plural, que negociasse com a oposição sempre que necessário.
A oposição teria recebido a sinalização de trégua dividida. Parte do PSDB acreditaria que a proposta do presidente é uma armadilha política. "O PSDB não pode aceitar a trégua de dois anos, porque a oposição não pode fazer tábula rasa para os episódios de corrupção", reagiu o líder da minoria, Júlio Redecker (PSDB-RS). "Isso seria o mesmo que dar um cheque em branco para o presidente Lula. Afinal, não existe governo acima do bem e do mal", completou.
Para o deputado José Aníbal, no entanto, a oposição deveria agir de outra forma. "O Brasil não pode perder mais oportunidades para crescer", disse. "Nós, da oposição, não podemos entrar no jogo da guerra. Temos que dialogar e, através do diálogo, mostrar o quanto nós somos diferentes".
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