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Congresso em Foco
28/12/2006 7:03
A Justiça Federal arquivou o processo movido contra o ex-prefeito e deputado federal eleito Paulo Maluf (PP-SP) por remessa ilegal de dinheiro para bancos suíços. A decisão foi motivada pelo próprio Ministério Público Federal de São Paulo, que admitiu ter errado ao utilizar papéis enviados pela Suíça para processar o ex-prefeito e familiares pelo crime de evasão de divisas.
É que quando aceitaram ajudar o Brasil, os suíços alertaram que seus dados não poderiam ser usados para fins fiscais, o que, para eles, engloba o crime de evasão. Depois de um protesto formal da Suíça, o próprio Ministério Público decidiu rever sua posição.
Segundo a Folha de S. Paulo, os mesmos papéis, no entanto, foram reutilizados pelo procurador da República Rodrigo de Grandis em nova denúncia contra Maluf pelos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Se a acusação for aceita pela Justiça, diz a reportagem, o ex-prefeito será novamente réu pelos documentos da Suíça, porém, em um outro processo. Como o cargo de deputado federal garante foro privilegiado, a abertura do processo será analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Para De Grandis, a documentação suíça é fundamental para fechar a trilha do dinheiro desde o momento em que sai dos cofres públicos, chega ao exterior por meio de doleiros, passa por dezenas de contas e, finalmente, volta ao Brasil como investimento na Eucatex, empresa dos Maluf. De Grandis sustenta que o dinheiro foi desviado de obras públicas durante as gestões de Maluf (93-96) e de Celso Pitta (97-2000) na Prefeitura de São Paulo”, afirma a reportagem de Lílian Christofoletti.
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