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SEGURANÇA
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
14/9/2023 | Atualizado às 14:16
Ao longo das cinco páginas de sua decisão, o juiz decidiu:Abordagem da PM com um irmão em situação de rua na UPA Vila Mariana . A escravidão foi abolida ? pic.twitter.com/okrwGju1hh
- JULIO LANCELLOTTI (@pejulio) June 6, 2023

Em agosto, o governo de São Paulo cortou R$ 11 milhões do orçamento para a compra dos aparelhos. O orçamento inicial para a ação de registro de ocorrências policiais, por meio de câmeras portáteis, era de R$ 152 milhões. Esse montante caiu para R$ 125 milhões.
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Márlon Reis: decisão representa vitória para a sociedade. Foto: Divulgação[/caption]
Para o advogado Márlon Reis, que assina a ação em nome das duas entidades, a decisão do juiz Pimentel representa uma vitória para a sociedade brasileira. "A súmula que restringe o uso de algema só vinha sendo aplicada para presos privilegiados. Na favela, muitas vezes não usam algemas. Usam corda, empurram e matam pessoas. Ele proíbe esse tipo de uso expressamente. Além disso, deixa claro que a algema só deve ser usada com cautela e apenas quando necessário", disse o advogado ao Congresso em Foco.
Na avaliação de Márlon, a decisão tem também caráter simbólico por envolver em uma mesma causa dois militantes reconhecidos nacionalmente, como Frei David e o padre Júlio Lancellotti. "Frei David é uma referência na luta antirracista, e padre Júlio, na luta contra a aporofobia (aversão a pobres)", ressalta o autor das ações.
Em junho, imagens de câmeras instaladas nos uniformes de policiais militares e de sistemas de segurança registraram o momento em que Robson Rodrigo Francisco, de 32 anos, foi abordado por agentes com duas caixas de chocolate furtadas. O homem teve mãos e pés amarrados ao resistir à ação. Na ocasião, também foi preso outro e um adolescente, todos acusados de pegar alimentos e bebidas em um mercado na Zona Sul de São Paulo. Rodrigo virou réu por furto, resistência à prisão e corrupção de menor de idade.
Depois do episódio, a PM afastou os dois policiais, abriu processo para apurar o caso e repudiou a abordagem, considerada incompatível pela instituição. "A Polícia Militar lamenta o episódio e reafirma que a conduta assistida não é compatível com o treinamento e valores da instituição. Por isso, foi instaurado um inquérito para apurar todas as circunstâncias relativas às ações dos policiais envolvidos no episódio. Todos foram preventivamente afastados das atividades operacionais, vez que as ações estão em desacordo com os procedimentos operacionais padrão da instituição", informou a Polícia Militar na ocasião.
Operação Escudo
Nesta quarta-feira (13), o governo paulista anunciou a retomada da Operação Escudo, na Baixada Santista, uma semana depois de ter anunciado o encerramento das ações. A operação teve início no final de julho, após um sargento reformado da Polícia Militar ter sido morto em frente de casa, em São Vicente.
No mesmo dia, uma equipe da PM foi atrás dos suspeitos, houve troca de tiros e um policial ficou ferido. Na ação, outras três pessoas foram atingidas e uma jovem de 22 anos morreu vítima de um tiro. A primeira fase da operação deixou 28 mortos e entrou para a história como a segunda ação mais letal da polícia em São Paulo, atrás apenas do Massacre do Carandiru em 1992.
Relatório divulgado na semana passada pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos relacionou uma série de abusos da operação e recomendou 20 medidas para o governo de São Paulo, começando pelo encerramento imediato das ações. Em resposta às denúncias de abuso e violência policial, a Defensoria Pública de São Paulo e a Conectas Direitos Humanos entraram na Justiça com uma ação civil pública pedindo que fosse obrigatória a instalação de câmeras corporais em todos os policiais que atuavam na operação.LEIA MAIS
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