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Congresso em Foco
20/9/2006 | Atualizado às 6:51
O senador Jefferson Péres (PDT-AM), relator do processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar contra o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), declarou nessa terça-feira que não recomendará pena alternativa (uma censura escrita ou a suspensão temporária do mandato) para o ex-líder peemedebista. "Diante dos fatos, ou é absolvição ou cassação", afirmou o senador, que deve apresentar hoje ao Conselho de Ética do Senado o seu parecer.
Ontem (19), ele recebeu a defesa de Suassuna em relação às informações prestadas por sua ex-chefe de gabinete Mônica Mucury Teixeira de que falsificava a assinatura do senador com o seu consentimento. As informações de Mônica constam da documentação que a Corregedoria do Senado enviou ao Conselho. Jefferson disse que examinaria as considerações de Suassuna e que manteria a apresentação de seu relatório para esta quarta.
O relator admitiu que a contestação de Suassuna pode até ser satisfatória ou mesmo neutralizar o depoimento de Mônica, mas lembrou que os documentos enviados pela Corregedoria agravam a situação do ex-líder do PMDB. "Já estou nas considerações finais do relatório e até posso mudá-lo. A parte técnica do relatório, relativa a enquadramentos, está sendo feita pela minha assessoria, mas a parte conclusiva, o voto final, será redigido por meu próprio punho", afirmou.
Jefferson Péres fez questão de dizer que trabalhou no processo sem nenhuma predisposição pela condenação ou pela absolvição do senador. Ele ressaltou que procurou agir como um magistrado, o que lhe exigiu grande esforço mental, pois, conforme explicou, "o político é, por definição, uma pessoa engajada, que tem dificuldade de agir com isenção".
A votação do relatório está marcada para as 10h. No entanto, o relator acredita que poderá haver pedido de vista ao texto, o que deve adiar a votação. Outra dificuldade para a votação do relatório é a falta de quorum.
O senador Ney Suassuna foi denunciado pela CPI dos Sanguessugas por apresentar emendas favorecendo a máfia das ambulâncias, da qual seu ex-assessor parlamentar Marcelo Cardoso Carvalho teria recebido propina.
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