Em depoimento à Justiça Federal, o empresário Darci Vedoin, dono da Planam, informou que orientou deputados a investir recursos na área de inclusão digital, do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Segundo integrante da CPI dos Sanguessugas, os chefes do esquema enxergaram no programa de inclusão uma oportunidade nova e mais lucrativa. A CPI identificou emendas feitas por pelo menos cinco parlamentares ligados ao grupo no valor de R$ 10 milhões para os programas.
Os deputados Paulo Baltazar (PSB-RJ), Heleno de Lima (PSC-RJ), João Mendes de Jesus (PSB-RJ) e Josias Quintal (PSB-RJ), já investigados pela CPI no esquema das ambulâncias superfaturadas, fizeram emendas ao orçamento para destinar recursos de R$ 3,6 milhões a programas de inclusão digital.