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28/7/2006 | Atualizado às 2:27

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O presidente Lula não teve agenda de candidato à reeleição ontem, mas concedeu, pela manhã, uma longa entrevista à rádio CBN. Disse que os escândalos de corrupção envolvendo desvio de verbas públicas, como o da máfia dos sanguessugas, só apareceram por que o governo federal está fiscalizando. O candidato do PT culpou o Congresso por não ter aprovado a unificação das alíquotas de ICMS - prevista na segunda etapa da reforma tributária.

Lula também não foi explícito ao dizer se, uma vez reeleito, lutaria por uma segunda reforma da Previdência, embora tenha dito que é uma necessidade. Ao longo dos trinta minutos de entrevista - na qual atravessou várias vezes o entrevistador, jornalista Heródoto Barbeiro, para anunciar os feitos do seu governo -, o presidente fez duas previsões para o futuro: o país conquistará a independência energética em 2008 e os juros continuarão a cair.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista.

"Vamos fiscalizar muito mais"

"É importante a sociedade saber que as coisas aparecem porque o governo federal começou a fiscalizar. E vamos fiscalizar muito mais. Foi o governo federal, por meio da Controladoria Geral da União (CGU), que fez a denúncia e começou a investigar", disse o candidato à reeleição.

Lula também destacou a importância do sigilo no início das investigações. "A investigação foi sigilosa porque não podemos espantar as andorinhas. Quando a investigação vira manchete, espanta os pássaros e começa a revoada. Nós queremos pegar a ninhada inteira. E estamos pegando. Por isso, aumentamos o efetivo da Polícia Federal e modernizamos a CGU. Nós temos uma máquina que vem da Proclamação da República, do Império. E ela está sendo alterada. É necessidade do Estado ter uma máquina sadia."

Reforma tributária: não sai por causa do Congresso

Em outro momento, Lula culpou os governadores pelo atraso na aprovação da reforma tributária no Congresso. Segundo o presidente, as mudanças acabariam com a chamada "guerra fiscal" - quando cada estado pratica alíquotas diferentes de impostos para atrair investimentos -, o que teria impedido os governadores de mobilizar suas bancadas em torno da matéria.

"Isso vai ser votado quando o Congresso quiser, está pronto. Os meus opositores não querem votar e alguns governadores não querem votar porque querem continuar a guerra fiscal", afirmou.

O déficit da Previdência

Lula não foi claro ao dizer se, em um eventual segundo governo, faria uma nova reforma da Previdência. Mas enfatizou que o déficit da Previdência é fruto do esqueleto institucional derivado da Constituição de 1988: "O déficit da Previdência é um déficit do Estado brasileiro. É uma opção que a Constituição de 1988 fez."

O presidente destacou, na entrevista, os esforços feitos por seu governo para melhorar a eficiência do sistema previdenciário, como o recadastramento de beneficiários e a compra de 26 mil computadores para o INSS. Também ressaltou que o aumento do número de empregos pode contribuir para reduzir o déficit previdenciário.

Independência energética

Lula afirmou ainda que o Brasil conquistará total independência energética até 2008. "Nós decidimos que, até 2008, nós vamos deixar de ser dependente de qualquer país do mundo em se tratando de energia", declarou.

Segundo ele, está se promovendo uma verdadeira "revolução" na área de energia no país, em razão do desenvolvimento de fontes alternativas, como o biodiesel, o aumento da produção de petróleo, entre outras medidas. Ele citou o apagão de 2001 - durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso - e apontou os leilões de linhas de transmissão feitos no atual governo como exemplo do que deveria ter sido feito antes.

Queda dos juros

Quantos aos juros, o presidente disse que a redução continuará "paulatinamente". Ele listou ainda os avanços macroeconômicos obtidos pelo Brasil desde 2003, em áreas como controle da inflação, exportações, geração de empregos e investimentos voltados para a população pobre.

"O que nós fizemos nesses 44 meses de governo foi uma grande revolução neste país, em se tratando de macroeconomia", afirmou. "Há um tempo atrás, quando os Estados Unidos espirravam, nós pegávamos pneumonia. Hoje os Estados Unidos espirram e nós falamos saúde", concluiu.

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