O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse que deve ser da Corregedoria da Casa a decisão de incluir o deputado Nilton Capixaba (PTB-RO) nas investigações da máfia dos sanguessugas. Capixaba foi citado pela PF como envolvido no esquema, no entanto não está sendo investigado pela Câmara, a exemplo de outros 16 deputados. "O corregedor e a comissão de sindicância é que têm que adotar as providências", disse Rebelo.
No caso do deputado Reginaldo Germano (PP-BA), o próprio Aldo tomou a iniciativa para o parlamentar fosse incluído, de acordo com o corregedor da Casa, deputado
Ciro Nogueira (PP-PI). A decisão teria sido motivada depois que o
Jornal Nacional, da
Rede Globo, divulgou conversa gravada entre dois funcionários da Planam - empresa que liderava a máfia dos sanguessugas - e o deputado Germano.
A imprensa também divulgou denúncias contra Capixaba. Em entrevista ao
Fantástico, o ex-prefeito de Cerejeiras, José Eugênio de Souza, afirmou que o deputado mantém ligações com a empresa Klass Comércio e Representação Ltda, que vende ambulâncias superfaturadas. A empresa pertence a Darci e Cléia Maria Vedoin, donos da Planam.