Caseiro põe Caixa e PF sob suspeita
Congresso em Foco
20/3/2006 | Atualizado às 8:04
A-A+
O caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo, acionará judicialmente a Caixa Econômica Federal para que o banco informe os nomes dos responsáveis por quebrar o sigilo de sua conta poupança na noite da última quinta-feira. A CPI dos Bingos deve votar amanhã um requerimento que será apresentado hoje pelo PFL pedindo explicações à Caixa sobre o vazamento dos dados.
Nildo disse ontem que sua conta bancária foi violada quando estava dentro da Polícia Federal. O extrato foi tirado às 20h58m21 da quinta-feira, quando ele estava na PF para se inscrever no programa de proteção a testemunhas, no qual ficou só dez horas. "Eu estava na proteção da polícia, num prédio da Polícia Federal, como é que eu vou sair para tirar um extrato?"
Dados sobre a movimentação bancária de Nildo foram divulgados na última edição da revista Época. Segundo a matéria, o caseiro recebeu, nos últimos meses, depósitos que somam R$ 38 mil. Na semana passada, Nildo contradisse o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, na CPI dos Bingos, ao dizer que o petista freqüentava uma mansão usada em Brasília para festas com garotas de programa e reuniões de lobby.
O advogado de Nildo, Wlício Chaveiro Nascimento, não descarta a possibilidade de também pedir à Polícia Federal a instauração de inquérito para apurar os responsáveis pela quebra do sigilo bancário.
Segundo o caseiro, os depósitos foram feitos pelo empresário Eurípedes Soares da Silva, dono de uma empresa de ônibus em Teresina. Ele seria pai de Nildo. Para não se expor, pois é casado, o empresário teria se comprometido a ajudar o filho bastardo, mas sem reconhecer a paternidade.
O PPS ingressa nesta segunda-feira com uma representação criminal na Procuradoria da República no Distrito Federal contra a quebra de sigilo do caseiro. "Hoje é o direito do caseiro a ser violado, amanhã pode ser o de qualquer cidadão. Basta ser inimigo do governo para se tornar alvo de um Estado cujas instituições estão sendo usadas para perseguir, como ocorreu em regimes ditatoriais", disse o deputado Roberto Freire (PE), presidente do partido.
Nildo disse ontem que sua conta bancária foi violada quando estava dentro da Polícia Federal. O extrato foi tirado às 20h58m21 da quinta-feira, quando ele estava na PF para se inscrever no programa de proteção a testemunhas, no qual ficou só dez horas. "Eu estava na proteção da polícia, num prédio da Polícia Federal, como é que eu vou sair para tirar um extrato?"
Dados sobre a movimentação bancária de Nildo foram divulgados na última edição da revista Época. Segundo a matéria, o caseiro recebeu, nos últimos meses, depósitos que somam R$ 38 mil. Na semana passada, Nildo contradisse o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, na CPI dos Bingos, ao dizer que o petista freqüentava uma mansão usada em Brasília para festas com garotas de programa e reuniões de lobby.
O advogado de Nildo, Wlício Chaveiro Nascimento, não descarta a possibilidade de também pedir à Polícia Federal a instauração de inquérito para apurar os responsáveis pela quebra do sigilo bancário.
Segundo o caseiro, os depósitos foram feitos pelo empresário Eurípedes Soares da Silva, dono de uma empresa de ônibus em Teresina. Ele seria pai de Nildo. Para não se expor, pois é casado, o empresário teria se comprometido a ajudar o filho bastardo, mas sem reconhecer a paternidade.
O PPS ingressa nesta segunda-feira com uma representação criminal na Procuradoria da República no Distrito Federal contra a quebra de sigilo do caseiro. "Hoje é o direito do caseiro a ser violado, amanhã pode ser o de qualquer cidadão. Basta ser inimigo do governo para se tornar alvo de um Estado cujas instituições estão sendo usadas para perseguir, como ocorreu em regimes ditatoriais", disse o deputado Roberto Freire (PE), presidente do partido.
