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Some da CPI contrato avalizado por tucano

Congresso em Foco

19/2/2006 11:04

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Reportagem da Folha de S.Paulo de hoje revela que cópia de empréstimo dado pelo Banco Rural à SMPB com aval do secretário de Governo de Minas, Danilo de Castro, sumiu dos arquivos da CPI dos Correios. O documento havia sido entregue pelo banco e é o primeiro vínculo financeiro entre um tucano do atual governo mineiro e o publicitário mineiro Marcos Valério de Souza.

Até então, as investigações haviam levantado outras evidências, incluindo a confissão do tesoureiro Cláudio Mourão, de uma aproximação de Marcos Valério com o governo do atual senador Eduardo Azeredo (1995-1998), principalmente durante a campanha de reeleição, em 1998.

O secretário elegeu-se em 2002 deputado pelo PSDB, pela terceira vez, mas licenciou-se para exercer a secretaria de Governo. O segundo maior doador de sua campanha foi o Rural (com R$ 150 mil, 17% do total). Castro foi também um dos coordenadores da campanha do governador mineiro, Aécio Neves.

A existência do empréstimo do Rural foi revelada na quarta-feira passada pela Folha, que apontou investigações da Polícia Federal sobre o contrato. A notícia surpreendeu os técnicos da CPI, que não sabiam dessa operação, embora a comissão tivesse cobrado e recebido do Banco Rural cópias de todos os empréstimos em que Valério e suas empresas apareciam como tomadores, fiadores, avalistas ou garantidores.

Comissão investigará sumiço

O presidente da CPI dos Correios, Delcídio Amaral (PT-MS), e o relator, Osmar Serraglio (PMDB-PR), disseram que vão investigar o desaparecimento de um documento da sala-cofre da CPI.

O senador disse que a rápida obtenção de uma nova cópia do contrato, reenviada pelo Banco Rural, prova que o sumiço do contrato, "se ocorreu, não iria passar em branco". "Se alguém surrupiou, é o tipo de negócio inconseqüente. Você requisita de novo, alguém dá falta", disse Delcídio.

Delcídio afirmou que Castro integra a base de dados da CPI que permite simulações do programa de computador que cruza nomes referidos em transações financeiras, ligações telefônicas e outros dados de interesse das investigações. Segundo o senador, a citação indica que a CPI pode ter analisado, em determinado momento, a cópia do empréstimo.

Osmar Serraglio disse que a informação deverá ser apurada com rigor pela comissão. Segundo ele, o documento sobre Danilo de Castro "deveria ser objeto de investigação do Tribunal de Contas de Minas Gerais", mas a comissão "não pode aceitar essa possibilidade de sumiço de documentos".

A assessoria do Rural informou que os mesmos documentos enviados à CPI foram encaminhados à Polícia Federal. Foi pela informação prestada pelo banco, segundo a assessoria, que a PF conseguiu detectar o empréstimo avalizado pelo secretário mineiro. Segundo a assessoria, o banco "nunca sonegou nenhum tipo de dado" pedido pela comissão.

Ouvida na última terça-feira, a assessoria do secretário Danilo de Castro afirmou que ele só aceitou participar da operação no Banco Rural para atender um pedido de seu amigo, o presidente da Assembléia Legislativa, Mauri Torres (PSDB). No final do ano, a respeito do presente de R$ 2,7 mil registrado na contabilidade da SMPB Comunicação em fevereiro de 2003, a assessoria do governo de Minas informou que o secretário não se recordava de tê-lo recebido.
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