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Congresso em Foco
5/2/2006 | Atualizado às 9:10
Em depoimento ontem à Polícia Federal, o advogado Rogério Tadeu Buratti atribuiu aos ex-prefeitos de Ribeirão Preto (SP) Antonio Palocci (atual ministro da Fazenda) e Gilberto Maggioni a responsabilidade pelo acordo com o Grupo Leão e Leão. O acordo destinava-se à execução de contrato de até R$ 2 milhões mensais para limpeza urbana na cidade paulista.
Buratti foi ouvido como parte dos inquéritos que apuram fraudes no contrato de coleta de lixo e varrição de rua.
Durante seu testemunho, ele isentou a superintendente do Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp), Isabel Bordini, de responsabilidade por quaisquer irregularidades. "Não acredito que a Isabel Bordini teria ordenado qualquer tipo de procedimento irregular, ela é uma funcionária exemplar e controlava (a execução) do contrato de acordo com as determinações dos prefeitos", disse.
De acordo com o promotor público estadual Tiago Cintra Essado, durante o depoimento, Buratti disse que o Grupo Leão e Leão venceu a licitação com preço de R$ 17 a tonelada, quando o segundo colocado participou com R$ 51. "Ele confirmou que esse preço era vil em relação ao mercado e depois o valor se recuperava durante a execução do contrato", afirmou o promotor. Com isso, o valor estipulado pelos prefeitos Palocci e Maggioni, de até R$ 2 milhões, seria a forma de reequilibrar os valores do contrato.
Em depoimentos anteriores, Buratti contou que o grupo Leão e Leão pagava propinas mensais aos dois ex-prefeitos de Ribeirão.
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